VATICANO, 1 de jul de 2004 às 17:30
Mary Ann Glendon, Presidenta da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, assegurou em um encontro internacional que “qualquer medida para promover o desenvolvimento autêntico e duradouro tem que defender a dignidade e a cultura humana”.
Como chefe da delegação da Santa Sé na Consulta de Alto Nível sobre os Países menos Desenvolvidos de ECOSOC 2004, Glendon assegurou que “o que é necessário é uma mudança do coração, que a comunidade internacional seja mais sólida, mais generosa, mais criativa, mais enérgica em seu esforço para acabar por fim com a divisão do mundo em zonas de pobreza e abundância".
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ECOSOC é a sigla do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas. "A Santa Sé une sua voz à daqueles que pedem com urgência à família das nações que se ocupem das necessidades de seus membros mais vulneráveis”, indicou Glendon.
Além disso, lembrou que João Paulo II repediu que “Os pobres não podem esperar. Ninguém pode negar a envergadura do desafio de inverter a tendência do que às vezes parece ser um ciclo perpétuo de pobreza, especialmente nos países menos desenvolvidos".