A Diocese de Cabimas (Venezuela) emitiu um comunicado para esclarecer os fiéis de que Alexander Barroso, que foi detido por abusos sexuais e identificado pela imprensa como "bispo" não pertence à Igreja Católica, mas à igreja anglicana.

Na semana passada Alexander Barroso foi preso no município de Cabimas, no estado de Zulia, acusado de abusos sexuais contra um menor de 12 anos e de outras quatro mulheres em atos isolados.

Barroso foi identificado pela imprensa como sacerdote e bispo, esclarecendo em alguns meios que pertence a uma igreja anglicana.

Isso foi ratificado pela Diocese Católica de Cabimas em um comunicado publicado no Facebook da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), a fim de esclarecer "as dúvidas que possam surgir" entre os fiéis católicos.

Em seu comunicado, a diocese explicou que "a Igreja Anglicana usa sinais, distintivos e cargos tomados da Igreja Católica tais como paramentos para celebrar o seu culto e títulos como 'bispo', 'presbítero', 'diácono', que são tradicionais do catolicismo".

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"Tudo isso pode causar confusão aos fiéis, por isso queremos esclarecer que o Sr. Alexander Barroso não pertence à Igreja Católica nem ao presbitério da Diocese de Cabimas, nem tem o poder ordinário de um bispo católico", mas "é associado à Igreja Anglicana".

"Colocamos este caso lamentável nas mãos de Deus e confiamos que a justiça, tanto divina quanto humana, saberá esclarecer a verdade para a conformidade de todos os envolvidos", concluiu o comunicado.

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