CARACAS, 27 de nov de 2018 às 14:00
Amanda Gilseth Ruiz Suárez é uma menina que sofreu de leucemia desde os três anos e faleceu aos seis; agora foi aberta a sua causa de beatificação na Venezuela, onde já é considerada um "testemunho de alegria e esperança".
Na quinta-feira, 22 de novembro, de Bispo de San Cristóbal, Dom Mario Moronta, presidiu a abertura da causa de beatificação e canonização da pequena Amanda.
"Às vezes pensamos que só os adultos, os sacerdotes ou as religiosas podem ter um processo de beatificação, mas a história nos mostra que não é assim, temos o exemplo de várias crianças santas, como: Domingos Sávio, São Tarcísio, São Pancrácio e muito mais", disse o Prelado na Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, na cidade de San Cristóbal.
O escritório de Imprensa da Diocese de San Cristóbal informou que, a raiz da grave crise que se vive na Venezuela, os pais da menina foram obrigados a deixar o país, razão pela qual acompanharam a cerimônia através de uma chamada de vídeo do Whatsapp.
"Hoje apresentamos à consideração de Deus, e através deste Tribunal Diocesano à Santa Sé, para que seja estudada a possibilidade de declarar santa uma menina que deu testemunho de alegria e esperança durante a sua doença, em nossa comunidade do Barrio La Bermeja" disse o Bispo.
Durante a cerimônia estiveram presentes sacerdotes e fiéis da comunidade diante dos quais juramentaram como membros do Tribunal Diocesano Pe. Ricardo Casanova, delegado episcopal, Pe. Miguel Duque, promotor de justiça, e o seminarista Carlos Urbina como notário atuário.
O postulador desta causa de beatificação é Pe. Jesús Mora, que cumprirá as suas funções em Roma, e Pe. Luis Ortega, que leu durante a cerimônia a biografia de Amanda Ruiz.
Neste mês, a Diocese de San Cristóbal iniciou a fase diocesana de três novas causas. Além de Amanda Ruiz, estão a do sacerdote diocesano Martin Martinez e do leigo e pai de família Lucio León, conhecido como "o Apóstolo da Eucaristia".
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Amanda Ruiz
Amanda Gilseth Ruiz Suarez nasceu em 11 de maio de 1999, no Hospital Central de San Cristóbal, no estado de Táchira. Seus pais viviam no bairro de La Bermeja.
Aos três anos de idade a menina foi diagnosticada com leucemia, o que não a impediu de continuar irradiando a alegria da infância.
Com bastante maturidade espiritual por seu amor à vida cristã, ela mostrava grande esperança durante a sua doença.
Em 21 de setembro de 2005, com seis anos e quatro meses de idade, Amanda Ruiz morreu testemunhando sua total confiança em Deus.
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— ACI Digital (@acidigital) 16 de agosto de 2018