SANTIAGO, 28 de nov de 2018 às 09:02
Na segunda-feira, 26 de novembro, o movimento Schöenstatt confirmou a volta ao Chile do ex-bispo Francisco José Cox, expulso do estado clerical em outubro pelo Papa Francisco após demonstrarem "atos evidentes de abusos a menores".
Cox, que reside desde 2002 em Vallendar (Alemanha), deverá voltar ao Chile nos próximos meses para enfrentar a justiça civil devido às acusações de abuso sexual contra ele.
Cox foi Arcebispo Emérito de La Serena e atualmente tem 84 anos. Está sob os cuidados do Instituto Secular dos Padres de Schöenstatt, a pedido da Congregação para a Doutrina da Fé.
A volta de Cox foi confirmada pelo porta-voz da congregação, Patrick Moore, que também informou sobre o estado de saúde delicado do acusado, que sofre de diabetes, câncer de próstata controlado e demência senil.
"Ele realizou seus exames, são 42 páginas de relatórios bastante exaustivos. Apesar de ter muitas doenças, o médico disse que pode viajar ao Chile e, portanto, nós também decidimos trazê-lo de volta ao país para colocá-lo à disposição da justiça e para o que for necessário", disse Moore ao jornal ‘El Día’.
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Além disso, explicou que “o exame evidencia que ele tem uma síndrome de demência senil. Impedimentos não, mas não sei se poderá ajudar muito, mas não é um impedimento, ele pode ser perfeitamente interrogado".
A viagem de volta de Cox pode ocorrer em janeiro ou fevereiro de 2019, após uma microcirurgia cerebral. Espera-se que o faça acompanhado por razões de saúde.
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— ACI Digital (@acidigital) 28 de setembro de 2018