BOGOTÁ, 27 de jul de 2005 às 18:16
O Arcebispo de Tunja e Presidente da Conferência Episcopal Colombiana, Dom Luis Augusto Castro, expressou sua esperança em que o compromisso do governo nacional de garantir a segurança dos chefes guerrilheiros encarregados de negociar a liberdade de centenas de seqüestrados, permita iniciar uma conversação oficial.
O presidente Álvaro Uribe assinalou que não desmilitarizará nenhum território, exige que os rebeldes eventualmente liberados pela “troca” humanitária não devem voltar a delinqüir e rechaça soltar aos insurgentes envolvidos em crimes de lesa humanidade.
O Comissionado de Paz, Luis Carlos Restrepo, precisou que o governo se compromete a brindar "condições razoáveis de segurança" sem militares, para que os chefes guerrilheiros encarregados de negociar o intercâmbio tenham a "confiança adequada" para assistir ao encontro.
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"Eu espero que com isto se joguem fora as dificuldades que existem para um encontro", declarou Dom Castro, a Radio Caracol. O Arcebispo, que integrou uma comissão que se reuniu com as guerrilhas das Forças Armada Revolucionárias da Colômbia (FARC) para fomentar a mudança, destacou o anúncio do governo como uma mudança de posição significativa.
Na quarta-feira, aproximadamente quatro mil familiares de políticos e militares seqüestrados pela guerrilha marcharam pelas ruas de Neiva para demandar a liberação de seus seres queridos.