Os patriarcas e chefes das Igrejas e comunidades religiosas de Jerusalém (Terra Santa) condenaram a mostra blasfema no Museu de Arte de Haifa (Israel), que apresenta o palhaço da rede de ‘fast food’ McDonald’s como Cristo crucificado.

ADVERTÊNCIA: A IMAGEM PODE FERIR A SENSIBILIDADE DO LEITOR

"Nós, os patriarcas e chefes das Igrejas em Jerusalém, condenamos energicamente as imagens irresponsáveis ​​e provocantes que foram exibidas no Museu de Arte de Haifa, que está sob o patrocínio da prefeitura de Haifa", indicaram em um comunicado emitido em 12 de Janeiro.

A imagem blasfema, criada pelo artista irlandês Jani Leinonen para a exposição "Sacred Goods", combina o símbolo oficial da rede de ‘fast food’, Ronald McDonald, com a figura de Cristo no momento da crucificação.

De acordo com o The Art Newspaper, Leinonen pediu que retirassem a imagem da exposição em setembro de 2018, mas não atenderam o seu pedido. O término da exposição será em 17 de fevereiro deste ano.

Na sexta-feira, 11 de janeiro, ocorreram manifestações violentas em frente ao museu e policiais ficaram feridos.

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"O Museu de Arte de Haifa permitiu uma exposição que busca criticar o 'consumismo' dentro da sociedade israelense. O conteúdo desta exposição inclui imagens blasfemas das figuras e símbolos mais sagrados da fé cristã. Este problema é inaceitável e deve ser denunciado e desfeito imediatamente. O respeito pelos símbolos e figuras religiosas, sejam judeus, cristãos ou muçulmanos, deve ser preservado, não importa o que aconteça", continuou a declaração dos patriarcas.

Neste sentido, destacaram que "tal comportamento insultuoso não ajuda as três religiões em sua missão de promover a tolerância, coexistência e convivência entre as pessoas da Terra Santa".

Até o momento, o museu se recusou a remover a imagem e colocou apenas um letreiro de advertência sobre o conteúdo potencialmente ofensivo. Além da imagem questionada, o museu tem outras que são ofensivas aos cristãos, como um boneco de Jesus sorrindo e crucificado dentro de uma caixa de bonecas "Barbie".

No final de sua carta, os patriarcas fizeram um chamado à "prefeitura de Haifa e à administração do Museu de Arte de Haifa para eliminar, sem demora, todas as imagens que insultam" a fé cristã.

"Além disso, esperamos um pedido formal de desculpas do município ou dos responsáveis ​​pela exposição", exortaram.

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