Na terça-feira, 15 de janeiro, o Vaticano informou que o Papa Francisco assinou o decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão da Beata Margarita Bays, terciária franciscana que ao longo de sua vida trabalhou como costureira e experimentou os estigmas da Paixão Cristo.

Margarita nasceu na Suíça, perto de Friburgo, em 8 de setembro de 1815. Filha de agricultores, trabalhou como costureira durante toda a sua vida.

Segundo o jornal ‘Avvenire’, da Conferência Episcopal Italiana, Margarita tinha uma fé ardente desde criança, mas não se sentiu chamada à vida religiosa. No entanto, permaneceu solteira a serviço do próximo como catequista.

Ela também ajudou os doentes na paróquia e apoiou sua família quando um irmão foi preso, uma de suas irmãs se separou do marido e outra engravidou quando era adolescente.

"Diagnosticada com câncer antes dos 40 anos, pediu ao Senhor para curá-la, mas que a associasse para sempre à sua Paixão". A inexplicável cura chegou em 8 de dezembro de 1854, dia em que Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição.

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"Desde então, começaram para Margarida outros sofrimentos e experiências místicas: permanecia imobilizada na cama em êxtase toda sexta-feira, às 15 horas, e durante toda a Semana Santa. Em suas mãos, pés e lado apareceram os estigmas”, fenômeno que a beata “inicialmente tentou esconder”, mas depois revelou ao bispo. Uma avaliação médica atestou a “origem misteriosa das feridas", relatou o jornal.

Ela faleceu em 27 de junho de 1879 e foi beatificada por São João Paulo II em 29 de outubro de 1995.

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