PARIS, 21 de jan de 2019 às 17:00
Apenas dois dias após a multitudinária manifestação em Washington (Estados Unidos), mais de 50 mil pessoas participaram da Marcha pela Vida em Paris, na qual se viu algumas bandeiras azuis e da Argentina onde nasceu a “Onda Celeste” a favor da vida e que chegou agora na França.
De acordo com a mídia local, assim como aconteceu em Washington, a maioria dos participantes da Marcha pela Vida em Paris eram jovens que se manifestaram em defesa dos nascituros e da objeção de consciência dos médicos.
"A vida não oferece nenhuma garantia, mas o aborto não deixa nenhuma oportunidade" era o slogan que se lia em uma grande bandeira que estava à frente da multidão e denunciava esta prática que mata todos os anos cerca de 220 mil bebês na França.
Os organizadores da marcha, em sua décima terceira edição, indicam que esta foi realizada "agora que a lei da bioética está sendo revisada e em um momento de crise social e de desconforto (como a crise dos coletes amarelos). Somos os grandes excluídos do debate nacional, das questões bioéticas e sociais".
Paris March for Life draws more than 50,000 ? !#MPLV2019 #ProLife
— Marche Pour La Vie (@MarchePourLaVie) 20 de janeiro de 2019
cc @March_for_Life pic.twitter.com/YQo1gqcvA0
A lei de bioética é a que regulamenta o aborto na França, o diagnóstico pré-natal, a fertilização in vitro e a pesquisa com embriões.
Entre os participantes da marcha também estava o senador argentino Mario Fiad, que postou em sua conta no Twitter uma foto com Jean Marie Le Mené, presidente da Fundação Jérôme Lejeune.
Hoy en el acto principal de la #MarchePourLaVie en París, junto a Jean-Marie Le Méné, presidente de la Fundación Jérôme Lejeune. #MPLV2019 pic.twitter.com/rRvEaBuMJP
— Mario Fiad (@MarioFiad) 20 de janeiro de 2019
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Fiad recordou que "a Fundação Jérôme Lejeune tem o nome daquele que descobriu as alterações genéticas que causam a Síndrome de Down e se dedica à pesquisa para garantir direitos, começando o direito à vida”.
Na marcha, informou a AFP, também participou a mãe de Vincent Lambert, Viviane, que na segunda-feira participou de uma nova audiência para tentar impedir que apliquem a eutanásia em seu filho que ficou tetraplégico em 2008 depois de um acidente de trânsito.
Marcheurs pour la Vie, merci ❤️d’être venus à cette 13ème marche. Merci de ne jamais lâcher ni renoncer à défendre les + petits! #MPLV2019 pic.twitter.com/RcdYyC2sk8
— Cécile EDEL (@CecileEdel) 20 de janeiro de 2019
Os médicos e aqueles que promovem a remoção do tratamento que o mantém vivo afirmam que o homem de 41 anos permanece em estado vegetativo. No entanto, seus pais apontam que ele está incapacitado e há anos estão envolvidos em uma batalha legal para defendê-lo.
Viviane disse que ficou "muito impressionada" ao ver quantas pessoas saíram para defender a vida. "Começamos a ser incluídos nesta história e Vincent resiste e resistiremos com ele até o fim", disse.
#MPLV2019 #Trocadero
— NicolasTardy-Joubert (@N_TardyJoubert) 20 de janeiro de 2019
avec + de 50.000 personnes @MarchePourLaVie pour acclamer les défenseurs de la Vie #France #Argentina et RV donné pour le semi-marathon pour porter les couleurs de la Vie à Paris avec @FondLejeune pour défendre les plus faibles pic.twitter.com/dMCF807mao
Confira também:
Pai de família caminhou 4.500 quilômetros para estar na Marcha pela Vida 2019 nos EUA https://t.co/NrS6pBlmas
— ACI Digital (@acidigital) 18 de janeiro de 2019