VATICANO, 30 de jul de 2005 às 14:49
Em um telegrama de condolências enviado ao presidente de Argélia, Abdelaziz Buteflika, pelo assassinato no Iraque esta semana de dois diplomáticos argelinos, o Papa Bento XVI reiterou que a morte de um ser humano "não pode ser a solução a nenhuma reivindicação" e que os assassinos não podem ser convidados a participar do diálogo e a paz.
No telegrama, remetido pelo Secretário de estado vaticano, Cardeal Angelo Sodano, o Santo Padre "soma-se à dor das famílias, as autoridades e o povo argelino" pela morte dos dois diplomáticos, que “afeta também à comunidade internacional".
No mesmo comunicado, o Papa destacou "o valor e fidelidade" dos falecidos em sua missão de "artesãos de paz e negociação" no Iraque, "ajudando assim a sua reconstrução".
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O Pontífice chamou uma vez mais "a todos aqueles tentados a resolver os conflitos pela via da violência" a respeitar às pessoas, ressaltando que "a morte de nenhum homem pode ser a solução a nenhuma reivindicação e não pode fazer dos assassinos sócios do diálogo e a paz".
Finalmente, o Papa "insiste a todos os homens de boa vontade a unir-se para construir um mundo de fraternidade entre os povos e entre as crenças, para que as diferenças sejam ocasiões para compartilhar e de amizade".