Um jovem matrimônio residente em Tucumán ofereceu fazer-se cargo do bebê que espera uma menor não identificada, supostamente violada na província de Terra do Fogo, ao sul da Argentina.

A agência Notivida informou que, embora a reclamação do padrasto da jovem para obter a autorização para submetê-la a um aborto, ainda não foi apresentada formalmente diante da justiça, o jovem matrimônio formado por Fernando e Mariana Singh –que espera seu primeiro filho– se ofereceu a adotar o bebê que espera a adolescente.

O juiz que investiga os fatos, Federico Martín Carniel, solicitou apoio psicológico para a menor e assinalou que logo começaram as pesquisas pelo que terá que realizar estudos ginecológicos e de DNA para determinar se houve realmente violação.

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A agência pro-vida esclareceu que é absurdo pedir autorização judicial para praticar um aborto porque esta prática não é legal em nosso país. “Embora se confirmasse a violação, o caso de Terra do Fogo não está contemplado entre as exceções do Código Penal, que só aceita o aborto no caso de violação a uma mulher considerada clinicamente demente”, adicionou.

Do mesmo modo, questionou que “se até o momento ninguém pediu autorização para matar ao canalhesco violador por que pedi-la para matar ao inocente bebê?”.