SAN ANTONIO, 2 de ago de 2005 às 12:57
O Arcebispo do Santo Antonio, Dom. José Gómez, afirmou que a Igreja Católica “nos pede considerar quão absurdo é criar uma vida humana só para destrui-la” ao referir-se ao debate da investigação de células tronco embrionárias.
Dom Gómez respondeu assim a um artigo do Kevin Eckstrom, titulado “O fantasma do Galileu espreita à Igreja Católica”, e assinalou que “trazer o ‘fantasma’ do Galileu constantemente à memória e julgar à Igreja Católica por um evento do século XVII é como julgar a veracidade da comunidade médica por ter utilizado o sangrado e as sanguisugas no passado”.
"A Igreja não lhe pede às pessoas que escolha entre a vida dos embriões e as vistas dos que lutam contra a enfermidade. Pede-nos considerar quão absurdo é criar uma vida humana só para destrui-la”, asseverou o Prelado.
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O Arcebispo indicou que a Igreja não se opõe a todas as investigações de células tronco, apóia a investigação com células adultas, que não requerem a destruição de vidas humanas. "Oramos pela saração dos que sofrem, mas nunca permitiremos que o fim justifique os meios. A Igreja não pode trocar seu compromisso por proteger toda vida, da concepção até a morte natural, só para ganhar pesquisa de opinião”, enfatizou e acrescentou que “não pode e não apoiará seus ensinos em pesquisa”.
Finalmente, Dom Gómez precisou que “com fé, amor e compaixão, a Igreja Católica alenta à sociedade a fazer tudo o que é moralmente aceitável e possível para aliviar o sofrimento e proteger o precioso dom da vida dado por Deus”.