MADRI, 13 de fev de 2019 às 06:00

As Missões Salesianas denunciou que há 240.000 menores usados como soldados em todo o mundo e exigiu dos governos e organismos internacionais maior proteção para eles.

No dia 12 de fevereiro foi recordado o dia internacional contra o uso de menores soldados, por isso, as Missões Salesianas apelaram aos governos e organismos internacionais para que protejam os menores que vivem em países em conflito.

Atualmente, mais de 240 milhões de menores vivem em países com conflitos abertos, segundo organismos internacionais e, de acordo as Missões Salesianas, um dos perigos que enfrentam é o recrutamento por grupos e forças armadas.

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Por isso, denunciam que em países como Somália, Sudão do Sul, República Centro-Africana, Iraque, Paquistão, Iêmen ou Síria, entre outros, meninos e meninas estão sendo usados como soldados.

A porta-voz das Missões Salesianas, Ana Muñoz, explica que pelo menos 240.000 menores são usados como soldados em conflitos e isso é apenas "a ponta do iceberg", ressaltando também que é muito difícil "saber o número real".

Indicam que os missionários salesianos trabalham para que os meninos e meninas mais vulneráveis ​​se sintam protegidos, acolhidos, recebam educação e possam ter um futuro.

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Juan Linares, presidente de Jovens e Desenvolvimento, que faz parte das Missões Salesianas, incentiva a "recuperar essas crianças", embora "não seja uma tarefa simples", mas destaca que "temos que apostar nelas. Precisamos mudar suas dinâmicas e que possam conhecer outra linguagem além da das armas e da violência".

É o caso de Catalina, uma jovem ex-combatente da Colômbia e protagonista do documentário “Alto el fuego” (Cessar-fogo), que realizou seu sonho de se formar como auxiliar de enfermagem depois de passar pelo Centro Cidade Dom Bosco de Medellín.

"O lugar dos meninos e das meninas não é o campo de batalha, é a escola e essa é a nossa aposta para mudar o futuro dessas crianças que tanto sofreram", disse a porta-voz das Missões Salesianas.

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