CARACAS, 25 de fev de 2019 às 13:30
O Arcebispo de Ciudad Bolívar (Venezuela), Dom Ulises Antonio Gutiérrez Reyes, alertou sobre as "consequências muito graves" para o regime de Nicolás Maduro após a destruição da ajuda humanitária que entrou no país.
¡Atención Venezuela!
— Juan Guaidó (@jguaido) 23 de fevereiro de 2019
Anunciamos que los camiones de la ayuda humanitaria provenientes de Colombia ya están en territorio venezolano.
El régimen usurpador está impidiendo su paso.
No podrán con nuestra decisión irreversible de vivir en libertad.
#23FAvalanchaHumanitaria pic.twitter.com/PBFJnRnaJm
Através do Twitter, Dom Gutiérrez Reyes, referindo-se aos eventos ocorridos no dia 23 de fevereiro, assinalou que “os crimes cometidos hoje, assassinando pessoas nas fronteiras com Brasil e Colômbia e a destruição da ajuda humanitária, estabelece outro cenário que trará consequências muito graves para o regime. Já basta”.
Los crímenes cometidos hoy, asesinando personas en las fronteras con Brasil y Colombia y la destrucción de la ayuda humanitaria, plantea otro escenario que traerá consecuencias muy graves para el régimen. Basta ya.
— Ulises Gutiérrez R. (@ulises29) 23 de fevereiro de 2019
Algumas horas antes, o Arcebispo de Ciudad Bolívar assegurou que "hoje se trava em toda a Venezuela a grande batalha pela dignidade. Hoje é um dia histórico, pois renasce a Venezuela que todos queremos, nada, nem ninguém vai impedir isso".
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A ajuda humanitária coordenada pela comunidade internacional e pelo presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, começou sua entrada na Venezuela em 23 de fevereiro, a partir de Colômbia, Brasil e Curaçao. No entanto, grupos paramilitares e policiais do regime de Maduro atacaram com tiros e queimaram pelo menos três veículos que transportavam alimentos, remédios e outros suprimentos para os venezuelanos.
Estima-se que pelo menos quatro pessoas foram mortas por pessoas ligadas ao governo de Maduro e dezenas ficaram feridas.
Guaidó destacou que o governo que assumiu desde 23 de janeiro, por encargo da Assembleia Nacional, continua "recebendo o apoio da comunidade internacional, que pôde ver com seus próprios olhos, como o regime usurpador viola o Protocolo de Genebra, onde se afirma claramente que destruir a ajuda humanitária é um crime contra a humanidade”.
Mais adiante, o presidente interino da Venezuela postou no Twitter que Maduro e seus apoiadores "disseram que não iríamos chegar à fronteira: todos nós chegamos e as pessoas vieram para receber a ajuda. Disseram que a ajuda não ia entrar: os caminhões atravessam o país. Disseram que tinham Povo: estão sozinhos e dezenas de soldados os abandonaram".
Confira também:
Bispos da Venezuela pedem que deixem entrar e distribuir ajuda humanitária https://t.co/z8NgbaG294
— ACI Digital (@acidigital) 22 de fevereiro de 2019