O Arcebispo de Ciudad Bolívar (Venezuela), Dom Ulises Antonio Gutiérrez Reyes, alertou sobre as "consequências muito graves" para o regime de Nicolás Maduro após a destruição da ajuda humanitária que entrou no país.

Através do Twitter, Dom Gutiérrez Reyes, referindo-se aos eventos ocorridos no dia 23 de fevereiro, assinalou que “os crimes cometidos hoje, assassinando pessoas nas fronteiras com Brasil e Colômbia e a destruição da ajuda humanitária, estabelece outro cenário que trará consequências muito graves para o regime. Já basta”.

Algumas horas antes, o Arcebispo de Ciudad Bolívar assegurou que "hoje se trava em toda a Venezuela a grande batalha pela dignidade. Hoje é um dia histórico, pois renasce a Venezuela que todos queremos, nada, nem ninguém vai impedir isso".

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A ajuda humanitária coordenada pela comunidade internacional e pelo presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, começou sua entrada na Venezuela em 23 de fevereiro, a partir de Colômbia, Brasil e Curaçao. No entanto, grupos paramilitares e policiais do regime de Maduro atacaram com tiros e queimaram pelo menos três veículos que transportavam alimentos, remédios e outros suprimentos para os venezuelanos.

Estima-se que pelo menos quatro pessoas foram mortas por pessoas ligadas ao governo de Maduro e dezenas ficaram feridas.

Guaidó destacou que o governo que assumiu desde 23 de janeiro, por encargo da Assembleia Nacional, continua "recebendo o apoio da comunidade internacional, que pôde ver com seus próprios olhos, como o regime usurpador viola o Protocolo de Genebra, onde se afirma claramente que destruir a ajuda humanitária é um crime contra a humanidade”.

Mais adiante, o presidente interino da Venezuela postou no Twitter que Maduro e seus apoiadores "disseram que não iríamos chegar à fronteira: todos nós chegamos e as pessoas vieram para receber a ajuda. Disseram que a ajuda não ia entrar: os caminhões atravessam o país. Disseram que tinham Povo: estão sozinhos e dezenas de soldados os abandonaram".

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