O vice-presidente do Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Blanco, mostrou sua preocupação pelas tentativas de imposição totalitarista da ideologia do lobby homossexual aos juizes espanhóis que têm o direito a duvidar da constitucionalidade da lei que permite o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo na Espanha.

Em um comunicado, Blanco lembrou que “todos os órgãos consultivos já expressaram suas dúvidas a respeito de se esta lei for compatível ou não com a Carta Magna em seus relatórios prévios à aprovação da lei”.

Do mesmo modo, o FEF qualificou de “totalitários” a todos os que querem impor seu critério aos juizes que por definição são independentes de partidos ou ideologias. O vice-presidente do Foro precisou que “um juiz não deve aplicar uma lei se tiver dúvidas sobre sua garantia constitucional. Isto é o razoável e o que exige a Constituição".

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“Na Espanha se começam a ver sintomas preocupantes de uma tentativa programada para impor a ideologia do lobby homossexual como forma de pensamento único e obrigatório, atacando a liberdade de expressão e, agora, a independência judicial”, advertiu Blanco.

Segundo Blanco, “uma sociedade democrática amadurecida não pode admitir que nenhum grupo social pretenda impor ao resto da sociedade –e neste caso a um poder do Estado como o Judicial–, uma ideologia sectária ou partidista”.

Por último, o FEF reiterou sua “confiança na independência do Poder Judicial” e reclamou ao Ministério de Justiça e ao Conselho Geral do Poder Judicial (CGPJ) defender a “independência dos juizes frente a este intento de mediatizã-los através da desqualificação política ou mediática”.