Desconhecidos entraram na Paróquia de Nossa Senhora de Torcoroma, em Cúcuta, Colômbia, na madrugada de 11 de março, e levaram o sacrário que guardava as âmbulas e hóstias consagradas.

A Diocese de Cúcuta explicou em uma declaração que os ladrões roubaram de forma sacrílega "o presente mais precioso que a Igreja possui, o Corpo de Cristo Nosso Senhor".

"Com reverência e amor preservamos o Corpo de Cristo nos Sacrários, para a comunhão dos fiéis e para a adoração eucarística. A celebração da Eucaristia e o culto das Espécies Sagradas perpetuam no tempo e na história da vida da Igreja e fortalecem a vida cristã”, acrescentou a diocese colombiana.

"A profanação da Eucaristia, seu roubo, é um sacrilégio que nos fere e nos enche de tristeza. O roubo das Espécies Eucarísticas toca o mais profundo da fé em nossa comunidade cristã, é uma ferida profunda que deve nos entristecer a todos, a cada uma das nossas comunidades”.

Diante do sacrilégio, continuou a diocese colombiana, "não podemos ficar imóveis. Exigimos que os autores deste grave sacrilégio restituam dignamente as Sagradas formas".

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"Aqueles que roubaram o Santíssimo Sacramento são culpados de graves penas na Igreja. O Código de Direito Canônico estabelece: ‘Quem deitar fora as espécies consagradas ou as subtrair ou re­tiver para fim sacrílego incorre em excomunhão latae sententiae reservada à Sé Apostólica’".

A Diocese de Cúcuta também observou que "o culto sagrado será suspenso na Paróquia de Nossa Senhora da Torcoroma até que celebremos um ato de reparação e penitência, junto com a celebração da Santa Missa na quinta-feira, 14 de março de 2019, às 18h, que será presidido pelo Bispo de Cúcuta, Dom Víctor Manuel Ochoa Cadavid".

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