MADRI, 12 de mar de 2019 às 18:00
A Catedral de Santiago de Compostela, templo românico do século XII, que abriga as relíquias do apóstolo São Tiago, amanheceu nesta terça-feira, 12 de março, com várias pichações com dizeres feministas.
ADVERTÊNCIA: As imagens podem ferir a sensibilidade do leitor
O Concello condena unha nova agresión ao patrimonio, desta vez varias pintadas na contorna da Catedral. O Goberno local xa se puxo ao dispor da @CatedralStgo para colaborar no que sexa necesario. As pintadas serán analizada por expertos para determinar o xeito de eliminalas pic.twitter.com/kNhwoliT1P
— Concello de Santiago (@PazodeRaxoi) 12 de março de 2019
As pichações, feitas com spray, são frases que atacam a Igreja, a monarquia espanhola e um partido político. As partes mais afetadas do templo foram a fachada do Obradoiro, o Palácio Arcebispal e a Porta de Pratarias, onde há alguns meses algumas esculturas já haviam sido encontradas pichadas.
A Catedral de Santiago de Compostela, declarada patrimônio da humanidade pela UNESCO, fica na Galiza, noroeste da Espanha, e é o local mais importante de peregrinação na Espanha e um dos mais importantes da Europa.
A polícia abriu uma investigação para descobrir quem são os responsáveis e as autoridades municipais, que condenaram o ataque, já entraram em contato com a administração da Catedral e com os responsáveis pela preservação do templo para encontrar o melhor método para limpar a pedra sem danificá-la.
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Tamén no Arco de Xelmírez apareceu unha pintada esta mañá, que será eliminada canto antes por persoal experto. pic.twitter.com/NVcOkh9wnA
— Concello de Santiago (@PazodeRaxoi) 12 de março de 2019
Este ato de vandalismo aconteceu alguns dias depois das grandes manifestações ocorridas na Espanha por ocasião do dia da mulher, em 8 de março. Neste dia, na cidade vizinha de Coruña, outro valioso templo românico, a Colegiada de Santa Maria do Campo, também foi alvo de uma pichação feminista que sujou sua abside.
No caso da Catedral de Compostela, alguns vizinhos chamaram a atenção para o fato de que a mensagem esteja escrita em espanhol, uma vez que movimentos esquerdistas e feministas da Galiza muitas vezes usam a língua galega em todas as suas mensagens e ações de protesto.
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— ACI Digital (@acidigital) 12 de março de 2019