Durante a participação do México na Revisão Periódica Universal, Rodrigo Iván Cortés, presidente da Frente Nacional pela Família (FNF), fez uma apresentação para o grupo de trabalho do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas na qual convocou o país a defender a vida e a família.

Para Cortés, a apresentação que realizou em 15 de março foi algo inédito, em um fórum geralmente saturado por aqueles que promovem a agenda do aborto e da ideologia de gênero.

Em entrevista concedida ao Grupo ACI, o presidente da FNF assinalou que "é um fato histórico, inédito, que uma organização a favor da vida, da família e das liberdades possa participar diante dos membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU na sede de Genebra".

Durante a apresentação, afirmou que "nosso país está imerso em uma terrível cultura de morte. Isso gera muita dor e centenas de milhares de mexicanos perdem a vida nas mãos do crime organizado", enquanto as famílias são feridas "com atos tão graves como assassinato, sequestro, intimidação, extorsão".

Para Cortés, precisamente com o início do novo governo do presidente Andrés Manuel López Obrador, é "importante reconhecer os lastros que vêm do passado" e "ir à raiz do problema e não agravar a situação e começar a resolvê-la".

O pior cenário para o México, destacou, "seria que se some ao crime organizado ilegal a ação de um crime organizado legal, que ao assassinato por dinheiro que os cartéis promovem se some o aborto promovido e financiado com dinheiro do governo”.

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"O que normalmente não se diz neste tipo de sede é que a discriminação mais radical que pode existir é negar a humanidade e a própria existência aos seres humanos menores e mais vulneráveis, que ainda não nasceram", assinalou.

O presidente da Frente Nacional pela Família alertou que "no México não haverá paz enquanto o mais fundamental dos direitos não for garantido, que é o direito à vida, em qualquer etapa e circunstância, sem qualquer discriminação".

"Sem respeito e cuidado com a vida não haverá paz, sem respeito e cuidado com a família não haverá desenvolvimento. Sem paz e desenvolvimento, não haverá futuro para o México. E se queremos um futuro, vamos nos esforçar juntos", expressou.

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