Lisboa, 25 de mar de 2019 às 16:18
O Santuário de Fátima e a Irmandade dos Clérigos, em Portugal, anunciaram o envio de doações de 15 mil e 50 mil euros, respectivamente, para ajudar as vítimas das inundações em Moçambique, causadas pelo ciclone Idai.
Ao final da Missa que presidiu na Basílica da Santíssima, no sábado, 23 de março, o Bispo de Leiria-Fátima, Cardeal António Marto, anunciou sobre a doação dos 15 mil euros realizada pelo Santuário, por meio da caritas portuguesa, convidando também a rezar pelas vítimas.
“Queria pedir que tivéssemos presente, agora, os nossos irmãos de Moçambique, sobre os quais caiu a tragédia do ciclone Idai, causando mortos, desaparecidos e carenciados. O Santuário de Fátima quer manifestar também a sua solidariedade através de uma primeira ajuda, com um donativo de 15 mil euros”, afirmou o Purpurado.
O Cardeal Marto, então, convidou os presentes a rezar uma “Ave Maria a Nossa Senhora pelos que estão sofrendo as consequências da catástrofe”.
Por sua vez, a Irmandade dos Clérigos, no Porto, também informou no dia 23 de março sobre o envio de 50 mil euros, destinados “ao apoio das famílias atingidas pelo Ciclone Idai”.
Segundo o presidente da Irmandade, Pe. Américo Aguiar, “temos o dever de apoiar este povo irmão nesta hora difícil”. “Temos todos, dentro das nossas possibilidades, que dar o nosso melhor para minimizarmos os graves danos que este ciclone provocou”.
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“Entregamos por isso esta ajuda material, ao senhor D. Manuel Linda, Bispo do Porto, que em articulação com os senhores Bispos de Moçambique, e com o seu sentido pastoral possam ajudar no terreno os deslocados e desalojados nestes primeiros dias e numa altura que estão a escassear bens de primeira necessidade… queremos que o sofrimento possa ser ligeiramente aligeirado com esta presença”, acrescentou.
O ciclone Idai atingiu a costa de Moçambique na madrugada de 14 de março. Após sua passagem, o país enfrentou vários dias de tempestades, que causaram inundações e afetaram milhares de pessoas. Até o momento, foram registradas cerca de 450 mortes no país e equipes de resgate consideram que o número possa aumentar. Além disso, 128 mil pessoas estão em abrigos improvisados.
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— ACI Digital (@acidigital) 21 de março de 2019