SANTIAGO, 4 de ago de 2005 às 18:07
O Bispado de São Bernardo expressou seu rechaço à campanha auspiciada pelo Governo chileno para promover o uso massivo do preservativo, porque é contrária ao bem comum e a vivência de uma sexualidade sadia entre os jovens.
Através de um comunicado, a diocese chilena assinala que a insistência das autoridades de saúde por impulsionar esta campanha, expressa a sua incapacidade para “enfocar temas tão delicados como a formação nos valores dos nossos jovens com abertura de mente e rigor científico e moral”.
“A autoridade sabe que o preservativo ou camisinha não é a resposta ao possível contágio do AIDS” ou qualquer outra enfermidade, recorda o texto. Acrescenta que o mesmo acontece com as chamadas gravidezes não desejadas, porque o preservativo pode falhar “entre o 15 e 36 por cento das vezes”.
O Bispado de São Bernardo chama os católicos a rechaçar abertamente esta campanha “e exigir das autoridades verdadeiras soluções aos problemas que afligem a nossa juventude e a tantas pessoas”.
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Do mesmo modo, exorta a pedir a quem postula nas próximas eleições, a que mostrem “suas opções nos temas essenciais”, como a vida.
“A consciência cristã da nossa sociedade deve saber advertir nestas campanhas uma tentativa evidente de socavar os fundamentos mais essenciais da sexualidade humana e a família”, afirma o comunicado.
Nas últimas semanas as autoridades de saúde, junto a outras organizações, auspiciaram a denominada “Rota da camisinha”, que percorreu o país promovendo entre os jovens, através de concertos e outras Actividades, o uso massivo do preservativo como método para prevenir o AIDS.