MADRI, 11 de abr de 2019 às 17:00
O Instituto Nacional de Estatística (INE) publicou no último dia 9 de abril os resultados definitivos da Pesquisa sobre Fertilidade correspondente ao ano de 2018, na qual se revela que 42% das mulheres que moram na Espanha entre 18 e 55 anos tiveram o seu primeiro filho "mais tarde do que consideravam ideal". Em média, esse atraso é de 5,2 anos.
Segundo as faixas etárias, 83,4% das mulheres de 30 a 34 anos com filhos, e 67,2% das de 35 a 39 anos, atrasaram o nascimento de seu primeiro filho entre dois e cinco anos em relação ao que consideravam ideal.
De acordo com este relatório, os motivos que alegaram para o atraso da maternidade foram razões de trabalho, de conciliação da vida familiar, assim como renda e ajudas insuficientes, na grande maioria dos casos.
Também é revelador que, das mulheres que não têm filhos, 62,1% das entrevistadas entre 30 e 34 anos gostariam de tê-los nos próximos três anos. Uma porcentagem que permanece em 57,5% no grupo de mulheres entre 35 e 39 anos e em 26,8% das mulheres entre 40 e 44 anos.
Os dados finais da Pesquisa de Fertilidade também mostram que "mulheres de nacionalidade estrangeira têm mais filhos do que mulheres espanholas em todas as idades".
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Em termos gerais, as mulheres espanholas têm filhos mais tarde do que as mulheres de nacionalidade estrangeira que residem na Espanha.
Por exemplo, na faixa etária de 30 a 34 anos, as mulheres estrangeiras têm 1,2 filhos, enquanto as mulheres espanholas, em média, têm 0,69 filhos. Algo semelhante acontece na faixa etária seguinte, de 35 a 39 anos, na qual as estrangeiras têm 1,49 filhos em média, enquanto as espanholas têm 1,22.
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— ACI Digital (@acidigital) 7 de novembro de 2018