O Papa Francisco pediu aos jovens que se libertem do vício em celulares. "Libertem-se do vício em celular, por favor. Certamente vocês já ouviram falar sobre o drama dos vícios. Isso é muito sutil", alertou o Santo Padre.

O Pontífice fez estas declarações durante a audiência concedida no último sábado, 13 de abril, no Vaticano, aos estudantes da Escola Ennio Quirino Visconti, uma instituição de ensino histórica, herdeira do Colégio Romano.

Em seu discurso, Francisco esclareceu que "o celular é uma grande ajuda, é um grande progresso; tem que usá-lo, é bom que todos saibam como usá-lo. Mas quando a pessoa se torna escrava do telefone, perde sua liberdade".

"O celular é para comunicação: é muito boa a comunicação entre nós", disse, mas também advertiu que pode se tornar em uma droga.

O Papa explicou o que , no seu ponto de vista, é a escola. Destacou que "a escola é boa para todos e deve continuar sendo um local onde se educa para a inclusão, para o respeito à diferença e para a colaboração".

Nesse sentido, encorajou-os a não terem medo das diferenças, porque "o diálogo entre diferentes culturas, entre pessoas diferentes enriquece um país, enriquece a pátria e nos faz avançar no respeito recíproco, faz-nos seguir em frente olhando para uma terra para todos, não apenas para alguns".

O diálogo entre as culturas, continuou o Pontífice, "é um laboratório que antecipa o que a comunidade deve ser no futuro. Aí a experiência religiosa desempenha um papel importante, no qual entra tudo o que é autenticamente humano".

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Nesse compromisso com a fraternidade entre as culturas, a Igreja promove "o valor universal da fraternidade, baseada na liberdade, na busca honesta da verdade, na promoção da justiça e da solidariedade, especialmente para os mais fracos".

"Quando não há liberdade, não há educação, não há futuro. Quando não há uma busca honesta da verdade, mas uma verdade imposta que tira a capacidade de buscar a verdade, não há futuro: anula a pessoa".

Por outro lado, "quando não há promoção da justiça, certamente se acaba em um país egoísta e pusilânime que só funciona para poucos. Sem a atenção e a busca destes valores, não pode haver uma coexistência pacífica real. Quando há injustiças, o ódio e o confronto começam a crescer e terminam como todos nós sabemos".

Em seu discurso, o Papa também refletiu sobre o problema do bullying escolar e encorajou "a lutar contra essa agressividade que é verdadeiramente uma semente de guerra".

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