Uma dirigente pro-vida denunciou a manipulação de dados sobre o aborto nos Estados Unidos por parte de uma organização feminista e abortista que se opõe a que magistrados defensores da vida conformem a Suprema Corte do país.

Conforme escreve a ativista pro-vida Jill Stanek, em um artigo que apareceu no site WorldNetDaily.com, o grupo abortista National Organization for Women (NOW) está manipulando os dados sobre o aborto nos Estados Unidos para opor-se à nomeação de juizes pro-vida para Suprema Corte; e publicou uma alerta de emergência em seu site intitulado "Bush nomeia juiz anti Roe... A vida das mulheres em Linha".

No alerta, informa Stanek, as abortistas do NOW colocam a história de quatro mulheres que morreram "porque não puderam realizar um aborto legal e seguro" e "advertem" das mortes que pode ocasionar reverter a decisão judicial do caso Roe vs. Wade, que legalizou o aborto em todo o país, desde 1973. É "interessante que este alerta de emergência sobre abortos ‘seguros’ provenha de um grupo que luta contra as regulações nas clínicasabortistas, até o ponto de ter lugares que têm padrões de salubridade mais baixos que os dirigidos em estabelecimentos para o cuidado de animais, e que além disso lutam para que as mulheres ignorem os riscos que correm ao submeter-se a um aborto", acrescenta.

Stanek assinala que "a sacrossanta preocupação do NOW pela ‘privacidade da mulher’ cai por seu próprio peso se considerarem que não têm escrúpulo algum em fazer um espetáculo com a morte de algumas mulheres com tal de fazer propaganda para sua causa".

"Se as mortes originadas por abortos ilegais eram tão comuns, por que NOW teve que retroceder até 1929 e 1940 para mostrar exemplos?", questiona a dirigente pro-vida. Coincidentemente, continua, "em 1929 se descobriu a penicilina e em 1940 os antibióticos foram usados pela primeira vez em seres humanos". Acrescenta que "os abortistas admitem que ‘a introdução dos antibióticos permitiu um tratamento mais efetivo das infecções ocorridas em um aborto ilegal’ razão pela qual o número de mortes reportadas caiu de 2 mil e 700 em 1930 a 193 em 1965".

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Então, "a abortista Barbara Boxer mentiu quando recentemente disse a Associated Press que os abortos ilegais significaria um mínimo de cinco mil mulheres mortas anualmente", precisou Stanek.

O terceiro caso é tergiversado também pois não explica que Becky Bell morreu por ter engasgado com seu próprio vômito e não a causa do aborto ilegal ao que se submeteu, em 1988. Enquanto que no caso da Rosie Jiménez os abortistas afirmam que morreu porque uma emenda tinha proibido resolver abortos com dinheiro dos contribuintes. Stanek questiona "por que os abortistas não estenderam sua ‘caridade’ com mais freqüência?"

Finalmente, a mulher pro-vida se pergunta "pelos rostos da morte originadas por abortos legais" e explica que os "campeões do aborto não querem mostrar às mulheres que morreram por submeter-se a abortos legais porque os campeões do aborto são os campeões das lucros econômicas. Retornar à ilegalidade do aborto acabaria com seu monopólio".

Jill Stanek lutou para deter os "abortos de bebês que nascem vivos" logo depois de ver um quando era enfermeira no Christ Hospital in Oak Lawn. Em 2002 o Presidente Bush a convidou à assinatura da lei de proteção de bebês nascidos vivos. Em janeiro de 2003 a World Magazine a nomeou como uma das 30 líderes pro-vida mais importantes dos últimos 30 anos.