DENVER, 30 de abr de 2019 às 06:00
Irmã Bethany Madonna, da Congregação Sisters of Life (Irmãs pela Vida), afirmou que o grande obstáculo para construir uma cultura de vida na sociedade atual é cair na tentação de não ser testemunhas daquilo por que lutamos.
“We can really believe and battle for others that their life is precious and sacred, but I might not know that for myself.”
— Catherine Hadro (@CatSzeltner) April 24, 2019
Listen up, pro-lifers! Sister of Life's Sister Bethany Madonna tells @EWTNProLife what she says is the biggest obstacle to building up a Culture of Life. pic.twitter.com/RkUL0YBGLm
"Eu me dirijo especialmente às pessoas pró-vida que estão comprometidas na batalha. Existe a tentação de lutar pelo que acreditamos ser certo e lutar pela vida dos demais, porque consideramos sua vida como preciosa e sagrada", disse a religiosa em diálogo com EWTN Prolife.
No entanto, a religiosa alertou: "É possível que não estejamos considerando esta situação para nós mesmos. Sou amado, sou sagrado e o Senhor me vê desta maneira”.
Disse também que em, vez de agir ou sair, é muito mais importante "receber do Senhor o seu amor, seu olhar, a maneira como ele me vê em sua ternura, sua misericórdia e alegria".
"Quando recebo isso, sou capaz de refleti-lo para cada pessoa com que me encontro”.
“Assim, de alguma forma comunico algo autêntico de mim”, afirmou.
Irmã Bethany pertence à comunidade religiosa Sisters of Life, que é uma comunidade contemplativa e ativa de mulheres fundada em 1991 pelo Cardeal John O'Connor, Arcebispo de Nova York na época.
Esta comunidade visa proteger e destacar o valor sagrado da vida humana. Além disso, as religiosas professam um voto adicional aos tradicionais de pobreza, castidade e obediência: um quarto voto para proteger e melhorar o caráter sagrado da vida humana.
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A luta pela vida nos Estados Unidos
Em 22 de janeiro deste ano, o Senado do estado de Nova York (Estados Unidos) aprovou uma lei, promovida pelo governador Anthony Cuomo, que permite o aborto durante toda a gravidez e a sua realização por outros profissionais de saúde, não apenas por médicos.
Os bispos dos Estados Unidos, especialmente o Arcebispo de Nova York, Cardeal Timothy Dolan, criticaram a lei que transformou a cidade na "capital mundial do aborto".
Por sua parte, o Arcebispo de Boston, Cardeal Seán O'Malley, rechaçou recentemente dois projetos de lei que visam permitir a prática do aborto durante toda a gravidez no estado de Massachusetts.
"Esses projetos ameaçam a vida e a dignidade humana e têm, em minha opinião, que ser rejeitados inclusive por aqueles que apoiam a sentença de Roe vs Wade", afirmou o Cardeal.
A decisão de Roe vs. Wade legalizou o aborto nos Estados Unidos desde 1973 e permitiu o extermínio de mais de 60 milhões de nascituros. Esta sentença está na origem dos projetos de Nova York e Massachusetts.
Recentemente, o governador do estado de Carolina do Sul, Henry McMaster, prometeu assinar o projeto de lei que proíbe o aborto a partir do momento no qual se detecta o batimento cardíaco do nascituro, seguindo o exemplo de estados como Georgia e Arkansas.
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— ACI Digital (@acidigital) April 16, 2019