Uma professora causou grande polêmica e rejeição ao fazer seus alunos meninos se vestirem como mulheres e as meninas se vestirem como homens para participar de uma dança folclórica durante a celebração do Dia da Pátria na Argentina, em 25 de maio.

María Lorena Echeverría, professora de Educação Sexual Integral (ESI) do Instituo Secundário General Belgrano, no bairro de Escobar, de Buenos Aires, preparou uma peça de chacarera, uma dança tradicional da Argentina, para comemorar a Revolução de Maio.

O vídeo mostra alguns estudantes do sexo masculino vestidos como mulheres e algumas alunas com roupas masculinas.

A filha de Echeverría, de 21 anos, gravou uma parte da apresentação e postou em sua conta no Twitter, causando grande polêmica. Em seguida, o vídeo foi retirado.

"Minha mãe, professora de ESI, organizou a cerimônia de 25 de maio na escola e fez com que os alunos dancem, mas com os papéis de gênero invertidos, eu a amo”, escreveu a usuária @chillindrina.

As reações a favor e contra foram imediatas, como a do usuário @SergioFerra, que disse: "Lamentavelmente, esta patética categoria de docentes é a que forma para o futuro, usando de maneira perversa as tradições culturais de nosso país a favor de uma ideologia anticientífica e distorcida.

A usuária @MaaliciaT1 também questionou: "Qual é o sentido? Distorção total de tudo, principalmente da Data Pátria. O Ministério deve agir nessa desordem de pensamento sobre a Educação Sexual, qualquer pessoa faz qualquer coisa achando que é progressista e o objetivo se perde. O que acrescentou na vida destes jovens?

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Em entrevista a Radio Cut, Echeverría disse que foi a primeira vez que organizou um evento desse tipo. A professora e psicóloga assegurou que a ideia nasceu dos alunos.

A intenção é "desconstruir os estereótipos de gênero", disse Echeverría, porque, como diz a ESI, "é preciso ampliar a visão de mundo, integrar os conhecimentos e aplicá-los a partir do respeito, sem deixar ninguém de fora e incluindo todos”.

Echeverría disse que foi criada em outro contexto e que "minha filha me ensinou muito sobre a igualdade de gênero, as marchas, as cores dos lenços. Nós fomos nos nutrindo mutuamente".

Nancy García, referência no grupo "Con mis Hijos No Te Metas" Buenos Aires (CMHNTM, na sigla em espanhol do grupo, cuja tradução do nome seria 'Não se Meta com meus Filhos') repudiou “este tipo de atos marcadamente ideologizados”.  

O que aconteceu não faz parte “da nossa cultura, nem representa nossos costumes ou valores. Isso é um sinal de uma campanha estrangeira altamente financiada que está colonizando nossas tradições e convicções mais íntimas”, acrescentou García.

"Não queremos que confundam as mentes das nossas crianças e jovens. Não queremos que os pais, que desconhecem o que está por trás de toda esta engenharia social, se naturalizem com esta cultura de morte e de confusão de identidade", afirmou.

García disse que o CMHNTM apoia o respeito pelos outros e suas convicções pessoais. "Exigimos que o Estado nos garanta esse mesmo respeito", expressou.

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