QUITO, 25 de jun de 2019 às 17:00
Mais de 100 mil pessoas se manifestaram no dia 22 de junho, em Guayaquil (Equador), em defesa da vida, da família e da Constituição.
Com o lema "Respeito à Constituição, à família e à vida", os manifestantes exigiram a anulação de uma decisão da Corte Constitucional do Equador que abre as portas para o casamento gay e expressaram sua rejeição às tentativas de legalizar o aborto, o cultivo e consumo “medicinal” da maconha e a mudança de sexo de menores sem consentimento dos pais.
¡¡ Gracias Guayaquil !!
— conmishijosnotemetas (@conmishijosnoe) June 22, 2019
Cuna de hombres y mujeres con principios y valores inquebrantables. #EstaLuchaRecienEmpieza #ConMisHijosNoTeMetas @eluniversocom @ecuavisa @CPCCS @tctelevision @elcomerciocom @Lenin @AsambleaEcuador @CorteConstEcu pic.twitter.com/AnywJfkhQu
A marcha foi organizada por vários grupos que defendem a vida e a família.
Em um comunicado, os organizadores assinalaram que, "nos últimos dias, a Corte Constitucional mediante a sentença Nº. 11-18-CN/19 aprovou o casamento igualitário no Equador, violando o artigo 67 da Constituição que diz: O casamento é a união entre homem e mulher, com base no livre consentimento das pessoas contraentes e na igualdade de seus direitos, obrigações e capacidade jurídica".
"O soberano, ou seja, o povo equatoriano, está defendendo seus direitos e luta para que não continuem aprovando leis que atentem contra a vida, a saúde e a integridade da família atacando os seres mais vulneráveis como são as crianças”, assinalaram
Além disso, advertiram que na Assembleia Nacional do Equador "está sendo realizado o segundo e último debate sobre a reforma do Código Integral Penal (COIP), em que se busca a legalização do aborto em cinco causas (exceções): incesto, estupro, inseminação não consentida, malformação congênita e abuso".
"E no mesmo se estabelece o limite para terminar a gravidez até o 3º mês de gestação, ou seja, assassinar o bebê até a 14ª semana dentro do ventre materno”, indicaram.
Gracias a +100 mil mujeres y hombres que hoy salimos a las calles para defender a la FAMILIA en el Ecuador! ????
— Héctor Yépez Martínez ?? (@HectorYepezM) June 22, 2019
?? #EcuadorPorLaFamilia #DefendemosLosNiños pic.twitter.com/ImOYzWI7eY
Esta reforma do COIP, assinalaram, "também legaliza o plantio, cultivo e consumo de maconha 'medicinal', o que coloca as crianças e adolescentes em risco real de dependência em um estado que não foi capaz de controlar o uso de outras drogas".
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Por outro lado, denunciaram que a reforma do Código Orgânico de Saúde do Equador (COS) quer abrir as portas para a chamada “barriga de aluguel", para a "mudança de sexo" de menores sem o consentimento dos pais e para obrigar os médicos a praticarem abortos.
En Resistencia civil por la niñez y la familia @CorteConstEcu@Lenin @ottosonnenh @AsambleaEcuador
— AMisHijosLosEducoYoEC (@amishijoseduco) June 22, 2019
El art. 67 de la constitución es clara y no requiere interpretación.
Nulidad de la sentencia que crea inseguridad jurídica, no propia en un Estado de Derecho#EcuadoPorLaFamilia pic.twitter.com/K9vOSLlOdD
Outro perigo é a tentativa de reformar o Código Orgânico da Infância e Adolescência para permitir a adoção de crianças por casais homossexuais.
Os organizadores da marcha multitudinária disseram que também estão coletando assinaturas "para continuar lutando até conseguirem a anulação destas leis e ir para referendo. As marchas continuarão nos próximos dias em outras cidades”.
Uma nova marcha será realizada em Quito, capital do Equador, no dia 29 de junho.
Así esta el ambiente hoy en #GuayaquilALaCalle Miles de ciudadanos pidiendo se respete la ley #MatrimonioEsHombreYMujer @AsambleaEcuador @FrenteJovenEC @amishijoseduco @Provida_2019 @aciprensa pic.twitter.com/M8IjLT5a0w
— Ximena Izquierdo de Rivas (@providadexvida) June 22, 2019
Confira também:
Bispos do Equador rechaçam reconhecimento de casamento gay https://t.co/nhZBpdsNn8
— ACI Digital (@acidigital) June 14, 2019