O pároco de Aleppo, Pe. Ibrahim Alsabagh, lamentou a situação difícil dos cristãos na Síria devido à guerra que atinge o país desde 2011.

"Ontem ouvimos a notícia de que vários mísseis caíram em diferentes áreas da cidade de Aleppo e isso gerou preocupação nos corações de muitos novamente", disse o sacerdote à TV2000, na segunda-feira, 15 de julho.

O sacerdote disse que os extremistas muçulmanos "não têm a força de decidir, mas de aumentar o terror e todos os efeitos da guerra".

O presbítero denunciou que, "há alguns dias, uma senhora cristã de 62 anos sofreu um estupro coletivo e foi assassinada. É um episódio repetido e frequente que gera muita preocupação”. 

Sobre os fiéis cristãos, Pe. Alsabagh comentou que "não sabemos qual será o futuro da comunidade cristã. Encorajamos aqueles que querem ficar para que fiquem".

No fim de semana, informa Asia News, um ataque com mísseis em Aleppo deixou seis mortos e oito feridos. Localizada no norte da Síria e hoje sob o controle do governo de Bashar al-Assad, nas últimas semanas a área registrou uma nova onda de violência.

Os mísseis afetaram dois bairros na região central. Segundo a agência oficial Sana, a área foi alvo de "um ataque terrorista com mísseis".

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Sana chama de “terroristas” os grupos rebeldes contrários ao governo e os extremistas muçulmanos que disputam o controle do país na capital Damasco.

Até o momento, a identidade do grupo ou da milícia jihadista responsável pelos mísseis não é conhecida.

Perto de Alepo está a disputada província de Idlib, controlada por grupos rebeldes apoiados pela Turquia e por milícias jihadistas que até agora rejeitaram a ofensiva do exército de Bashar al-Assad.

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