QUITO, 16 de ago de 2019 às 13:00
Uma réplica do ícone peregrino de Nossa Senhora de Czestochowa, a devoção mariana amada por São João Paulo II, chegou ao Equador pela segunda vez, por ocasião de sua viagem ao redor do mundo para promover a defesa da vida.
“De oceano a oceano”, a campanha internacional responsável por promover essa devoção em defesa da vida, assinala que a imagem chama à conversão das almas “com seu olhar” e incentiva as mulheres e os homens a “defenderem o valor da vida humana desde a concepção até a morte natural”.
“A Madonna Negra tem muito a dizer para cada pessoa que a visita, chama a se aproximar mães, filhos e famílias inteiras. A Santa Mãe tem algo para expressar a cada um deles”, afirmam sobre a peregrinação cuja primeira etapa começou em 2012 na Rússia e que depois do Equador visitará a Colômbia.
Nossa Senhora de Czestochowa é considerada um ícone representativo para os católicos romanos e ortodoxos. Além disso, é conhecida como a "Rainha da Polônia" e como "a padroeira para interceder pela restauração dos valores familiares" na Rússia.
Segundo a tradição, o ícone foi descoberto por Santa Helena no século IV e enviado para Constantinopla, onde permaneceu por 500 anos. A tradição também indica que teria sido feito pelo evangelista São Lucas em uma tábua da mesa de cedro da casa da Sagrada Família.
Os registros históricos indicam que foi venerado, posteriormente, durante 600 anos na Ucrânia. Em 1430, ladrões hussitas anticristãos atacaram o ícone, danificando a região do rosto.
“Cada vez mais pessoas são atraídas pelo rosto doloroso da Virgem Maria, um rosto ferido com uma bochecha inchada [...]. As pessoas querem saber como as feridas foram feitas e, uma vez informadas de que o ícone original foi atacado por hussitas tchecos no século XV, ficam impressionadas com tamanha irreverência”, assinala “De oceano a oceano”.
Desta forma, a imagem convida os fiéis a testemunharem que, se estamos "protegidos sob Sua proteção", a luta contra a cultura da morte é possível.
O Ícone Peregrino da Virgem de Czestochowa visitou os santuários de Lourdes, Fátima e Guadalupe, assim como a ativista pró-vida Mary Wagner, que foi presa várias vezes por protestar pacificamente em frente aos centros de aborto no Canadá e atualmente está na prisão feminina de Vanier, em Milton.
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Da mesma forma, os estúdios da EWTN nos Estados Unidos receberam o Ícone Peregrino em 2013. Nesta visita, Pe. Shenan Boquet e Pe. Peter West, de Human Life International, estiveram no programa “EWTN Live”, de Pe. Mitch para falar sobre a campanha. Da mesma forma, Pe. Wade Menezes celebrou uma Missa na capela. Também visitou o túmulo de Pe. Paul Marx, que fundou a organização Human Life International, em Minnesota.
A peregrinação
A primeira etapa da peregrinação começou em 14 de junho de 2012, no porto de Vladicostok (Rússia), e culminou em 8 de abril do mesmo ano, em Nazaré (Portugal). Viajou mais de 65 mil quilômetros em 24 países da Ásia e Europa naquela ocasião
Em sua segunda etapa, visitou 3 províncias do Canadá e 46 estados dos Estados Unidos, percorrendo 50 mil quilômetros. Começou em 24 de agosto de 2013, na ilha de São Clemente, onde os católicos ingleses "ofereceram a primeira Missa na América do Norte".
Em dezembro de 2014, foi a vez da América Latina. Passou quase dois anos viajando pelo México e chegou três anos depois ao Equador, visitando as cidades de Santo Domingo e Quito.
Por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, viajou ao Panamá em novembro de 2018, com o objetivo de conhecer milhares de peregrinos, enquanto em agosto deste ano retornou ao Equador para visitar Guayaquil e Portoviejo. Depois, irá para a Colômbia.
Confira também:
100 mil peregrinam à Virgem de Czestochowa, devoção amada por São João Paulo II https://t.co/SIi0iY4rRm
— ACI Digital (@acidigital) July 9, 2018