O Cardeal George Pell apelará à Suprema Corte da Austrália contra sua condenação, após a decisão do Tribunal de Apelações de Victoria que no dia 21 de agosto confirmou a sentença de seis anos de prisão por abuso sexual de menores.

Em 26 de agosto, fontes próximas ao Cardeal disseram à CNA – agência em inglês do Grupo ACI – que o Purpurado estaria exercendo sua apelação final e que, embora a maioria dos casos de "permissão especial para apelar" não fosse concedida pela Suprema Corte, seu caso provavelmente seria aceito, dada a controvérsia causada pela decisão dividida no julgamento do Tribunal de Apelações.

Ao tentar levar seu caso à Alta Corte em Camberra, a Suprema Corte da Austrália, o Cardeal Pell estará exercendo sua última via legal para reverter a condenação que dividiu a opinião nacional e internacional.

Vários meios de comunicação australianos informaram que o Arcebispo manterá a mesma equipe legal que apresentou seu caso em Victoria, liderada por Brett Walker SC.

O Cardeal foi considerado culpado, em 11 de dezembro de 2018, por cinco acusações de abuso sexual contra dois meninos do coro, quando era Arcebispo de Melbourne em 1996 e 1997. De acordo com as denúncias, os fatos ocorreram após a Missa dominical.

Foi condenado a seis anos de prisão, dos quais deve cumprir pelo menos três anos e oito meses antes de poder solicitar a liberdade condicional.

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O Cardeal, de 78 anos, que ainda é arcebispo e membro do Colégio dos Cardeais, retornou à prisão imediatamente após o término da sessão de 21 de agosto. Até então, havia cumprido um regime de isolamento de 176 dias.

Em um comunicado publicado horas após a sessão da semana passada, a porta-voz do Purpurado, Katrina Lee, indicou que "o Cardeal Pell está, obviamente, decepcionado com a decisão” e que "mantém sua inocência".

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