BUENOS AIRES, 18 de mai de 2004 às 13:51
O Bispo de Puerto Iguazú, Dom. Joaquín Piña, recordou a vocação missionária de cada cristão e afirmou que “a Igreja não é um clube, um espaço onde nos refugiamos porque temos medo do mundo. Todo cristão tem uma missão, um encargo que é enviado a cumprir”.
O Prelado explicou que essa missão pode ser cumprida de muitas maneiras. “Não é necessário que todos devamos ir a ultramar. Mas não podemos ser indiferentes a um mundo que não conhece a Jesus Cristo. Atualmente soão mais de 4 bilhões de não cristãos. Mas a realidade é que, dos 2 bilhões de cristãos, quantos são de verdade?”
“Alguns até parece que têm vergonha de apresentar-se como cristãos, ou negam com sua vida que o sejam. Os que vivemos aqui, nesta província que se chama Misiones, teríamos que ser duplamente missionários. Não somente porque nascemos, ou vivemos nesta bendita terra, mas porque somos herdeiros dos antigos missionários, e como eles, temos a obrigação de ser testemunhas da fé para nossos irmãos”, afirmou o Bispo.
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O Prelado ressaltou também que a tarefa não consiste em “fazer grandes coisas, fora do comum de cada dia. Há quem sempre está pensando em algo novo e extraordinário. Entretanto, a santidade não está nisto, no espetacular. Os santos não são santos porque fizeram milagres,mas porque trataram de serem fiéis no dia a dia”.
Os santos –acrescentou–, são os que “amaram muito a Deus e ao próximo, e o demonstraram nestas pequenas coisas. Às vezes, delicadezas mínimas, como em uma boa relação, e principalmente no matrimônio”.
“É verdade que custa. Levantar-se todos os dias com a cara alegre. Estar sempre dispostos a escutar o outro. Servi-lo o melhor possível, no que de mim depende. Que campo tão grande e fecundo para tornar-mos santos! E se esta palavra os assusta, digam: para ser um bom cristão”, concluiu o Prelado.