REDAÇÃO CENTRAL, 7 de set de 2019 às 05:00
Santa Regina é uma virgem mártir gaulesa (hoje França) que, apesar de não ser muito conhecida fora de seu culto particular, está presente em muitas representações artísticas.
O nome Regina significa “rainha” em latim, por isso, é chamada pelos franceses de Sainte Reine. Foi filha de uma cidadão pagão de Alise, chamado Clemente, no Condado de Borgonha. Sua mãe faleceu ao dá-la à luz e, por isso, Regina foi entregue a uma ama de leite cristã que a educou na fé a e a batizou.
Quando cresceu, sua beleza atraiu os olhares de um prefeito chamado Olibrio, que ao saber que era de nascimento nobre, quis se casar com ela. A santa se negou, embora seu pai tenha tentado convencê-la.
O prefeito, ao saber que era cristã, mandou colocá-la em uma prisão. Interrogou-a algumas vezes e descobriu que a jovem não renunciaria a Cristo, a quem havia consagrado sua virgindade.
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Uma daquelas noites, recebeu em seu calabouço o consolo de uma visão da cruz, enquanto uma voz lhe dizia que sua libertação estava próxima. No dia seguinte, Olibrio ordenou que fosse torturada de novo e que fosse decapitada em seguida.
Segundo as Atas, em 7 de setembro do ano 251, foi executada. A tradição detalha que naquele momento apareceu uma pomba branquíssima que causou a conversão de muitos dos presentes.
A iconografia da mártir a representa com a palma do triunfo nas mãos, o machado ou a espada com a qual foi decapitada e, mais frequentemente, segurança as correntes que a aprisionaram e que são veneradas em Flavigny.
Às vezes, aparece uma pomba suspensa sobre sua cabeça em referência ao Espírito Santo que desceu sobre ela ou com uma ovelha ao seu lado, aludindo ao seu trabalho de pastora.