No próximo domingo, 22 de setembro, será realizada a Marcha pela Vida, em São Paulo (SP), manifestando-se contra ativismo judicial e se unindo à onda celeste que se espalhou de países latino-americanos contra a legalização do aborto e a favor de apoiar leis que protejam as duas vidas: a do nascituro e a da gestante.

O movimento internacional que ficou conhecido como onda celeste pró-vida surgiu nos primeiros meses de 2018, frente às tentativas de vários setores políticos que tentaram legalizar o aborto em países da América Latina, sobretudo no caso da Argentina, onde a prática foi rejeitada. A convocatória massiva das manifestações públicas foi bem clara: os povos não querem legalizar o aborto, querem políticas públicas para salvar a vida dos dois.

No Brasil, todos os anos são realizadas diversas marchas pró-vida. Porém, segundo os organizadores, desta vez, pela gravidade da situação, as pessoas se organizaram para fazer um ato maior e massivo, incluindo pessoas do povo que apoiem a causa sem distinções e demonstram que a defesa da vida humana é intrínseca ao próprio ser humano.

Neste sentido, a marcha irá se manifestar contra a ADPF 442/2017, que foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal e propõe a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação; e favor do PL (projeto de lei) 4754/2016 para coibir o ativismo judicial e impedir que o poder judiciário usurpe o poder legislativo.

“Queremos fazer uma grande festa de promoção da vida em todas as suas fases, desde a concepção até seu fim natural”, declarou à ACI Digital Ricardo Pupo Nogueira Simões, coordenador arquidiocesano da Pastoral Familiar de São Paulo.

Segundo ele, o objetivo é “mostrar o quanto nosso povo é a favor da Vida e contra tudo que possa destruí-la, especialmente o aborto, o qual tira a vida de uma pessoa indefesa e destrói a vida de sua mãe, pois uma mãe nunca esquece que fez um aborto, e isso traz traumas difíceis de serem curados”.

Além disso, buscam “divulgar as associações que oferecem orientação e assistência às gestantes em crise, assim como àquelas pessoas (pais, mães, médicos, etc) que um dia se envolveram numa situação de aborto e não conseguem se perdoar”.

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Pode participar da Marcha pela Vida “todo aquele que considera a vida como o primeiro e maior direito do ser humano”.

Conforme assinalou o coordenador da Pastoral Familiar, “embora este movimento não tenha caráter religioso, os católicos ainda são maioria neste tipo de manifestação popular, mas ficamos muito felizes por podermos contar com a companhia sempre forte e vibrante de outras denominações, pois estamos ‘juntos pela Vida’”.

Por fim, contou, “estamos esperando receber um grande número de jovens e crianças, e para animá-los mais ainda, contaremos com a presença do Arenas Pela Vida, projeto que promove jogos e brincadeiras onde as crianças podem brincar entre si e com seus pais. Teremos também muita música para alegrar nossa marcha”.

A Marcha pela Vida começará às 14h30 na Avenida Paulista e caminhará até a Praça Ibrahim Nobre - Obelisco.

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