WASHINGTON DC, 23 de set de 2019 às 17:00
Na sexta-feira, 20 de setembro, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse ao senador norte-americano Josh Hawley que a rede social errou ao censurar a plataforma pró-vida Live Action e sua presidente Lila Rose, e admitiu um "viés claro" em relação à "verificação de dados".
Em uma nota de imprensa do mês passado, Live Action explica que o verificador de dados do Facebook “Health Feedback” procurou dois abortistas para realizar esse trabalho depois que a plataforma pró-vida afirmou, em uma publicação, que o aborto nunca é medicamente necessário.
BREAKING: @Facebook CEO Mark Zuckerberg just told @HawleyMO behind closed doors that there "clearly was bias" in their censorship of Live Action & @LilaGraceRose.
— Live Action (@LiveAction) 19 de setembro de 2019
Facebook has NOT apologized for notifying 1000s of our followers that we are "false news." pic.twitter.com/tj6tY2zSxm
A fundadora de Live Action, Lila Rose, e os seguidores de sua plataforma receberam notificações do Facebook de que essas afirmações eram falsas segundo um "verificador de dados independente", sem mencionar que a empresa havia contratado dois trabalhadores pró-aborto.
A gigante da tecnologia também disse que Live Action, seus links e a página de Rose teriam sua distribuição reduzida, bem como outras restrições, por compartilhar repetidamente notícias falsas.
Live Action argumenta que "em si, a chamada verificação de dados estava cheia de falsidades, e depois que um grupo de senadores enviou uma carta ao Facebook condenando o viés descarado, o Facebook aceitou uma revisão".
Hawley, um dos senadores que assinou a carta, confirmou no Twitter que Zuckerberg admitiu o "viés claro", mas se recusou a considerar todas as propostas do político para que a situação não aconteça novamente.
Além disso, Hawley disse à imprensa que tinha dúvidas sobre a sinceridade do presidente Facebook.
“Esse é o mesmo tipo de música e dança que escutamos no Facebook toda vez que é acusado, como quando pega dados de pessoas sem lhes dizer, é sempre: ‘Oh, cometemos um erro, vamos tentar fazer melhor no futuro'”, comentou o político.
Zuckerberg admitted there “clearly was bias” in the @LiveAction @LilaGraceRose censorship. Said bias is “an issue we’ve struggled with for a long time.”
— Josh Hawley (@HawleyMO) 19 de setembro de 2019
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Por outro lado, Rose comentou no Twitter: “Afirmam ser neutros [Facebook], mas não agem dessa maneira. Disfrutam de privilégios como plataforma, mas atuam como um editor da extrema esquerda e com motivação política. Isso afeta todas as notícias e conteúdos compartilhados no Facebook”.
The problem is bigger than @Facebook’s censorship of us. They lack transparency & honesty. They claim to be neutral but don’t act that way. They enjoy privileges as a platform, but act like a far-Left, politically motivated publisher. This affects ALL news & content shared on FB.
— Lila Rose (@LilaGraceRose) 19 de setembro de 2019
Em outra publicação no Twitter, Rose agradeceu todas as demonstrações de apoio: "Apesar de ser muito estressante ser líder de uma organização sem fins lucrativos e lidar com empresas de tecnologia de bilhões de dólares que parecem determinadas a fechar nossa presença on-line, sou incrivelmente grata por aqueles que nos mostram seu apoio. Quando as pessoas aprendem o que está acontecendo, mais se expressam contra. Obrigada!”.
As stressful as it is as a nonprofit leader to deal w/ billion-dollar tech companies that seem hell-bent on shutting down our online presence, I am incredibly grateful for those showing us support. When people learn what is happening, more people speak out against it. Thank you!!
— Lila Rose (@LilaGraceRose) 20 de setembro de 2019
Confira também:
Zuckerberg pede desculpas por bloquear conteúdo católico no Facebook https://t.co/lKfwdM0CIQ
— ACI Digital (@acidigital) 12 de abril de 2018