Vaticano, 8 de out de 2019 às 11:30
A Assembleia Especial do Sínodo para a Região Pan-amazônica, conhecida como Sínodo da Amazônia, começou no Vaticano no domingo, 6 de outubro, com uma Missa Solene na Basílica de São Pedro, mas os trabalhos na Sala Sinodal estão sendo realizados de 7 a 26 de outubro, pois no domingo, 27, será a Missa Solene de Encerramento.
Segundo o programa previsto pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, os 185 padres sinodais realizarão 16 Congregações Gerais e terão 11 sessões de trabalho nos círculos menores.
Em geral, o Papa Francisco participará em quase todas as Congregações Gerais e o horário de trabalho será, pela manhã, das 9h às 12h30, e à tarde, das 16h30 às 18h15 e, em seguida, será realizada uma hora de “reações” às intervenções até 19h15.
Em concreto, da segunda-feira, 7, até quarta-feira, 9, serão realizadas as 6 primeiras Congregações gerais – uma pela manhã e outra pela tarde – nas quais cada padre sinodal poderá falar por 4 minutos e, após 4 intervenções, serão realizados 4 minutos de silêncio, conforme estabelecido pelo Santo Padre.
Na quinta-feira, 10, e sexta-feira, 11, serão as primeiras quatro sessões dos círculos menores sobre os argumentos discutidos na Sala durante as Congregações gerais. No sábado, 12 de outubro, estão previstas as realizações da 7ª e 8ª Congregações gerais.
No domingo, 13 de outubro, o Papa Francisco presidirá a Missa com o rito de canonização de 5 beatos: Irmã Dulce Lopes Pontes, da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus; Cardeal John Henry Newman, fundador do Oratório de São Filipe Neri, na Inglaterra; Giuseppina Vannini, fundadora das Filhas de São Camilo; Maria Teresa Chiramel Mankidiyan, fundadora da Congregação das Irmãs da Sagrada Família; e Margarita Bays, virgem da Ordem Terceira de São Francisco de Assis.
Na segunda-feira, 14, e na terça-feira, 15, serão realizadas mais quatro Congregações gerais; já na quarta-feira, 16, e na manhã de quinta-feira, 17, serão realizadas três sessões de trabalho em círculos menores, pois na tarde da quinta-feira, 17, está prevista a realização da 13ª Congregação geral onde se apresentarão as relações dos círculos menores e as contribuições serão entregues à Secretaria geral do Sínodo.
Por este motivo, na sexta-feira, 18, e no sábado, 19, os trabalhos dos padres sinodais na Sala Nova do Sínodo terão um período de “férias”, o que permitirá a preparação do documento final a partir da fusão de um único texto que será escrito com base nas contribuições do trabalho sinodal.
No domingo, 20 de outubro, o Santo Padre presidirá a Missa do Dia Mundial das Missões.
Os trabalhos da última semana do Sínodo começarão na manhã da segunda-feira, 21, com a realização da 14ª Congregação Geral, onde será apresentado na Sala o esboço do documento final. Depois, serão realizadas quatro sessões de trabalho em círculos menores para preparar os “modos” coletivos.
Na quarta-feira, 23, e quinta-feira, 24, os padres sinodais terão “férias”, enquanto os responsáveis pela preparação do documento final trabalharão para incluir os “modos” sugeridos e a comissão de redação aprovará o texto definitivo do documento final.
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Na tarde da sexta-feira, 25, será realizada na 15ª Congregação geral a leitura do documento final na sala e a entrega do texto aos padres sinodais para a leitura individual e será realizada a votação para a eleição dos membros do “Conselho especial para a Amazônia”.
Na manhã do sábado, 26 de outubro, cada padre sinodal terá um tempo para a leitura individual do documento e, pela tarde, na última Congregação geral, será realizada a votação do documento final da Assembleia especial do Sínodo e serão pronunciados os discursos finais.
Responsáveis pela redação do documento final
Cabe destacar que os responsáveis pela elaboração do documento final do Sínodo, que será entregue ao Santo Padre, serão: o Relator Geral, Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo Emérito de São Paulo e presidente da Rede Eclesiástica Pan-amazônica (REPAM); os Secretários especiais desta Assembleia sinodal especial, Dom David Martínez de Aguirre Guinea, Bispo Titular de Izirzada e Vigário Apostólico de Puerto Maldonado (Peru), e Cardeal Michael Czerny, subsecretário da Seção de Migrantes e Refugiados do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Integral; e o Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, e o Pró-Secretário-Geral, Dom Mario Grech.
Junto com eles, a Comissão para a elaboração do documento final é composta por: Dom Mario Antônio da Silva, Bispo de Roraima; Dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, Arcebispo de Trujillo e presidente da Conferência Episcopal Peruana; Dom Nelson Jair Cardona Ramírez, Bispo de San José del Guaviare (Colômbia); e Dom Sergio Alfredo Gualberti Calandrina, Arcebispo de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).
E como membros da Comissão de Informação foram eleitos: Dom Erwin Kräutler, Prelado Emérito de Xingu (Brasil); Dom Rafael Cob García, Vigário Apostólico de Puyo (Equador); Dom José Ángel Divassón Cilveti, Vigário Apostólico de Puerto Ayacucho (Venezuela); e o sacerdote jesuíta italiano e diretor de ‘La Civiltà Cattolica’, Pe. Antonio Spadaro.
Estes se juntam a Paolo Ruffini, prefeito do Dicastério para as Comunicações; ao Pe. Giacaomo Costa, secretário do mencionado dicastério; ao diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni; ao diretor editorial do Dicastério para as Comunicações, Andrea Tornielli; à religiosa Maria Inês Lopes dos Santos, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB; e a Maurício López Oropeza, secretário executivo da Rede Eclesial Pan-amazônica (REPAM).
Por último, essa comissão será composta por três outros membros de nomeação papal que serão oficializados nos próximos dias.
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— ACI Digital (@acidigital) October 8, 2019