O Vaticano desmentiu que o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Juan Manuel Santos, Nicolás Maduro e outros presidentes e ex-mandatários latino-americanos tenham contas bancárias secretas com dinheiro oculto no Instituto para as Obras de Religião (IOR), também conhecido como “Banco Vaticano”.  

Por meio de um comunicado do então diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, divulgado em 11 de janeiro, o Vaticano negou a veracidade da informação do jornal colombiano ‘El Expediente’, que afirma que, além do ex-presidente Santos, também teriam dinheiro oculto Lula da Silva, Cristina Fernández, Evo Morales, Rafael Correa, Raúl Castro, Daniel Ortega e Nicolás Maduro.

Gisotti assinalou que o jornal apresenta uma série de documentos que são "falsos". Indicou que "o IOR se reserva a faculdade de tomar uma ação legal".

Segundo o jornal, existe uma operação de lavagem de dinheiro dos líderes latino-americanos que denomina “Rota do dinheiro K” e que teria sido iniciada pela ex-presidente da Argentina, Cristina Fernández junto “de seu compatriota, o Papa Jorge Mario Bergoglio”.

Alessandro Gisotti ressalta na declaração que, “depois de verificar com as autoridades competentes, posso afirmar que nenhuma das pessoas mencionadas no artigo de ‘El Expediente’ já teve uma conta bancária no IOR, nem a possui atualmente, nem possui a assinatura de delegação em contas de terceiros, nem teria – sob as bases das novas normas adotadas pelo Instituto – nenhum título para acessar qualquer operação nele. Os documentos apresentados como evidência são falsos. O IOR se reserva a faculdade de tomar uma ação legal”.

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Atualização

A notícia foi publicada originalmente em 11 de janeiro de 2019 por ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo ACI. É publicada neste dia 21 de outubro por ACI Digital após recentes informações que começaram a circular nas redes sociais de que o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teria 243 milhões de Euros depositados no Banco do Vaticano.

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