Vaticano, 24 de out de 2019 às 14:30
Os trabalhos da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Amazônia com o título: "Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral" estão prestes a terminar. Falta somente a votação do documento final que agrupará as intervenções na assembleia e as relações dos círculos menores.
Na tarde de sexta-feira, 25 de outubro, será realizada a 15ª Congregação Geral, com a presença do Santo Padre, na qual serão eleitos os 15 membros do Conselho Especial para a Amazônia, que será o encarregado de colocar o Sínodo em prática, mas também será lido o documento final na Sala nova do Sínodo e o texto será entregue a cada um dos padres sinodais presentes para a leitura individual.
De fato, a manhã do dia seguinte será dedicada à leitura individual de todo o documento como preparação para a votação.
No sábado, 26 de outubro, será realizada a 16ª Congregação Geral, na qual os padres sinodais presentes votarão em segredo com o “placet” (aprovação) ou com o “non placet” (desaprovação) cada um dos números do documento final.
"O procedimento previsto para este Sínodo, assim como para os outros Sínodos, é que a votação seja número por número do documento, ainda não sabemos quantos, e que a aprovação prevista para a maioria de cada número é de dois terços", confirmou o prefeito do Dicastério de Comunicação, Paolo Ruffini.
Neste Sínodo, o número de padres sinodais com direito a voto é 185, mas poderão votar somente aqueles que estiverem presentes na sala, não é possível delegar a outra pessoa.
A lista de membros com direito a voto é composta pelos 113 bispos das dioceses da região Pan-Amazônica, os 13 chefes dos dicastérios da Cúria Romana, os membros do Conselho pré-sinodal e os membros nomeados pelo Papa Francisco.
Aqueles que não têm direito a voto são os especialistas, os auditores e auditoras, os delegados fraternos representando outras igrejas e denominações religiosas e membros da comissão para a informação.
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O Papa Francisco também não vota, pois o documento final contém as propostas que serão entregues a ele.
Após a votação do documento, serão realizados os discursos finais e, em seguida, os padres sinodais cantarão o hino do Te Deum.
O documento final – com o resultado das votações – é entregue ao Pontífice e é ele quem decide se o torna público ou não. Nas recentes assembleias sinodais, o Papa Francisco sempre publicou este texto final.
No domingo, 27 de outubro, será realizado o encerramento solene com uma Santa Missa na Basílica de São Pedro.
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