O Papa Francisco incentivou estudantes universitários a “abrir os corações e as mentes” e “a não se satisfazer dos pensamentos correntes, aparentemente hegemônicos, de um mundo em que a diversidade é conflito”.

O Santo Padre fez este convite aos estudantes e professores da Universidade Livre de Maria Santíssima Assunta (LUMSA), os quais recebeu na quinta-feira, 14 de novembro, na sala Paulo VI, no Vaticano.

Em seu discurso, o Pontífice citou quatro responsabilidades que os membros da comunidade universitária têm atualmente. Em primeiro lugar, “a responsabilidade de coerência, ou de fidelidade e de comunidade”.

“a comunidade universitária trabalha sempre para o futuro, mas o faz com uma forte consciência das raízes e uma percepção realista do presente. Por isso, olho com confiança para as novas gerações que se formam na universidade. Protagonistas conscientes daquela mudança que nasce da visão e da coerência, a partir de uma perspectiva comunitária. Nesse sentido, a qualidade e o estilo das relações que vivem na universidade são fundamentais”.

Em segundo lugar, “responsabilidade cultural e eu diria que até missionária diante do mundo”. “Não devemos ter medo de usar essa palavra (verdade), num espírito de diálogo sincero. Verdade, liberdade, bem: sob essa direção, desejo que a universidade de vocês saiba oferecer uma formação em que, transversalmente ao saber curricular, tenha espaço para a formação integral da pessoa”.

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Em terceiro lugar, indicou, está a responsabilidade social da universidade. “Ativar relações virtuosas de desenvolvimento integral com as forças vivas da sociedade. É preciso coragem para se envolver”, afirmou.

A quarta e última responsabilidade citada pelo Pontífice é a “interuniversitária. A Europa foi o berço da universidade, mas deve reencontrar o significado. Sua universidade continua trabalhando no sistema universitário em todos os níveis e, em particular, nas universidades católicas, a fim de criar um clima produtivo de cooperação, intercâmbio e ajuda mútua ao construir projetos didáticos e de pesquisa inovadores de ensino e pesquisa”, sempre em busca da “verdade e que não satisfaz com a mediocridade”.

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