REDAÇÃO CENTRAL, 28 de nov de 2019 às 05:00
Em 28 de novembro, a Igreja celebra Santa Catarina Labouré, vidente da Medalha Milagrosa, a quem a Virgem disse: “Deus quer te confiar uma missão; te custará trabalho, mas vencerás se pensar que o fará para a glória de Deus”.
Santa Catarina Labouré nasceu na França em 1806, em uma família camponesa. Ficou órfã de mãe aos nove anos e pediu à Virgem que fosse sua mãe. Sua irmã foi admitida como religiosa vicentina e Catarina teve que se ocupar das tarefas do lar e, por isso, não pôde aprender a ler nem escrever.
Mais tarde, pediu ao seu pai que permitisse que ela se tornasse religiosa em um convento, mas ele negou. Então, pedia ao Senhor que lhe concedesse este desejo. Tempos depois, viu em sonhos um sacerdote idoso que lhe disse: “um dia irá me ajudar a cuidar dos enfermos”.
Aos 24 anos, visitou sua irmã religiosa e, no convento, viu a imagem de São Vicente de Paulo e percebeu que ele era o sacerdote que viu em seus sonhos. Desde então, propôs-se a ser religiosa vicentina e não se deteve até ser aceita na comunidade.
Foi enviada a Paris, onde realizou os ofícios mais humildes e esteve cuidou dos idosos da enfermaria. Em 27 de novembro de 1830, a Virgem Maria apareceu a ela na capela do convento e lhe pediu que cunhasse a Medalha de acordo com o que estava vendo na aparição.
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Com o tempo e diante da intercessão do confessor da Santa, o Arcebispo de Paris permitiu que se fabricasse a medalha e começaram os milagres, tal como a Virgem havia prometido.
Com a morte de seu confessor, que sabia tudo sobre as aparições, substituiu-o outro que, ao escutar os fatos extraordinários, não a compreendeu. Enquanto isso, Santa Catarina guardava em segredo sua história com a Virgem até que lhe renovaram o confessor.
A Santa sabia que se aproximava o tempo de partir e, depois de pedir o conselho à Virgem, confiou seu segredo à superiora, que conseguiu que fosse erguida no altar uma estátua que perpetuasse a recordação das aparições.
Partiu para a Casa do Pai aos 70 anos, em 31 de dezembro de 1876. Quando abriram a sua sepultura, 56 anos depois, para o reconhecimento oficial de suas relíquias, encontraram seu corpo incorrupto. Foi beatificada por Pio XI, em 1933, e canonizada por Pio XII, em 1947.