Durante a manifestação feminista chamada “El violador eres tú” (O abusador é você), realizada no dia 7 de dezembro, no distrito de Miraflores, em Lima (Peru), um transexual, que usava o lenço verde característico dos promotores do aborto, agrediu uma mulher pró-vida.

A mulher agredida, Mariella Bianchi, é advogada e mãe que, junto com outras pessoas, se reuniu para proteger, com a oração do Terço, a Igreja da Virgem Milagrosa dos possíveis ataques que o templo podia sofrer por parte das cerca de 300 mulheres que participavam da manifestação feminista.

Nos vídeos compartilhados nas redes sociais, observa-se o transexual aproximando-se de Bianchi para lhe agredir em sua cabeça com a mão direita.

O agressor é identificado como “Fiorella Vincenza” depois que em 2012 o Poder Judiciário lhe permitiu mudar seu nome original no registro civil, que era Sergio Vinicio Cava Goicochea. No Registro Nacional de Identificação e Estado Civil (Reniec), é atribuído a ele o sexo masculino.

Em sua denúncia à Polícia Nacional, Bianchi argumenta que, quando estava com um grupo de mulheres diante da igreja, advertiu que havia “um homem vestido de mulher”.

"Fiz um comentário para as pessoas do grupo, de que essa pessoa é um homem, e não percebemos que ele havia escutado, aproximou-se de mim, eu estava de costas e muito rapidamente me agrediu fortemente na cabeça com a sua mão”, indicou. Além disso, reclamou que os policiais que estavam no local não a ajudaram.

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Em declarações à ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI –, Bianchi disse que Cava Goicochea estava lá "procurando problemas" e "dando voltas".

“Nós estávamos no nosso tema. Ele passou e eu assinalei que é um homem. Ele escutou e veio me bater”, comentou.

“Exigi que a ministra da Mulher se pronuncie sobre isso porque foi um ato de violência física de um homem contra uma mulher. Digo-lhe homem porque assim aparece legalmente em sua ficha de registro, como sexo masculino”, acrescentou.

Disse que, se a ministra Montenegro se calar em casos como esse, ela estaria demonstrando um "silêncio cúmplice e que respalda a violência contra as mulheres exercida pelos homens, quer se sintam mulheres ou não".

“Não há mulheres trans. Há mulheres, ponto final. A Constituição fala de dois sexos e isso é cientificamente comprovado”, acrescentou.

Bianchi disse que sua denúncia policial por violência física continuará em processo.

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