O Papa Francisco denunciou que "hoje, no mundo, na Europa, muitos cristãos são perseguidos e dão a vida por sua fé".

O Santo Padre fez essa afirmação durante a Audiência Geral realizada nesta quarta-feira, 11 de dezembro, na Sala Paulo VI, no Vaticano.

O Pontífice explicou que, antes da audiência, havia recebido um grupo de peregrinos ucranianos pertencentes à eparquia de Mukachevo, do rito bizantino, por ocasião do trigésimo aniversário da saída da clandestinidade dessa comunidade após a queda do comunismo.

“Quanto essas pessoas foram perseguidas; quanto sofreram pelo Evangelho!”, exclamou o Santo Padre. “Mas não negociaram fé. É um exemplo”.

Foi então que lamentou que “hoje, no mundo, na Europa, muitos cristãos são perseguidos e dão a vida por sua fé, ou são perseguidos com "luvas de pelica", ou seja, deixados de lado, marginalizados...”.

Nesse sentido, lembrou que “o martírio é o ar da vida de um cristão, de uma comunidade cristã. Sempre haverá mártires entre nós: este é o sinal de que estamos seguindo o caminho de Jesus. É uma bênção do Senhor que haja no povo de Deus, alguém que seja testemunho de martírio”.

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Em seu discurso aos fiéis ucranianos, aos quais recebeu na Basílica de São Pedro, o Papa enfatizou que “a Igreja de Mukachevo é mãe de muitos mártires, que com seu próprio sangue confirmaram sua fidelidade a Cristo, à Igreja Católica. e ao bispo de Roma".

O Papa destacou o trabalho daqueles que, sob repressão, souberam conservar e transmitir a fé: “Avôs e avós, pais e mães, que na intimidade de seus lares e, muitas vezes, sob o olhar atento do regime hostil, arriscando a sua liberdade e a sua vida, transmitiram o ensinamento da verdade de Cristo e ofereceram às gerações futuras, das quais vocês são representantes, um testemunho eloquente de fé firme, de fé viva, de fé católica”.

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