VATICANO, 25 de ago de 2005 às 12:00
O Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, expressou a esperança da Santa Sé de que após da evacuação dos assentamentos israelenses de Gaza e Cisjordânia, “ambas as partes (israelense e Palestina), comecem finalmente a dialogar para que possa chegar a paz que os Papas sempre invocaram”.
Em conferência de imprensa, o Cardeal afirmou que o Primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, deu virtualmente aos palestinos o que lhes pertencia”. Do mesmo modo, destacou o “valor” de líder israelense, quem tomou esta decisão unilateralmente “inclusive contra a vontade de seus compatriotas”.
“As colônias israelenses representaram uma infração do direito internacional já que no ano 1967, depois da guerra dos Seis Dias, quem ganhou ocupou uma parte do território que não era dele'”, recordou o Cardeal. Explicou que “por direito internacional, nenhuma mudança pode realizar-se em territórios ocupados sem um tratado de paz”.
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Os colonos de 21 assentamentos em Gaza e quatro na Cisjordânia, tiveram que deixar o território por disposição de Tel Aviv. Segundo fontes governamentais, agora se inicia a segunda etapa que consiste na demolição das casas que deverá tomar dez dias.
Por outro lado, o chefe do exército israelense, Dão Halutz, informou que as tropas israelenses permanecerão em Gaza até finais de setembro, logo passará a controle palestino. Entretanto, o espaço aéreo continuará sendo custodiado por Israel.