ESTOCOLMO, 5 de jul de 2004 às 17:55
Organizações evangélicas suecas protestaram energicamente contra o governo pela decisão das autoridades de mandar para a prisão um pastor evangélico que teve a “ousadia” de pregar sobre o que a Bíblia ensina a respeito da homossexualidade.
Segundo informa a agência Ecumenical News International, o Pastor Ake Green, membro do movimento pentecostal, foi sentenciado a um mês de prisão por descrever a homossexualidade como “anormal, um horrível tumor canceroso no corpo da sociedade” durante um sermão no qual explicava os claros ensinamentos evangélicos sobre a homossexualidade, especialmente a passagem paulina de I Coríntios 6,9.
Como suas palavras ofenderam alguns homossexuais, Green foi acusado e sentenciado segundo uma ambígua lei contra a “incitação à violência”.
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Soren Andersson, presidente da Federação Sueca para os direitos de homossexuais, lésbicas, bissexuais e transgêneros, disse estar “completamente de acordo” com a decisão porque, segundo ele, “a liberdade religiosa não deveria ser utilizada para ofender as pessoas”.
Porta-vozes pentecostais protestaram a medida indicando aque a pena de prisão estabelece “um grave precedente contra a liberdade religiosa e a liberdade de expressão”; e indicaram que os líderes homossexuais que atacaram ferozmente as igrejas “nunca receberam nenhuma censura ou pena”.
“Supomos que isto mostra a verdadeira face da ‘tolerância’ homossexual: (que é) a intolerância”, indicaram as fontes.