ANKARA, 29 de jan de 2020 às 08:25
A Cáritas Anatólia (Turquia) está apoiando as comunidades afetadas pelo terremoto de sexta-feira, 24 de janeiro, que deixou pelo menos 41 pessoas mortas e mais de 1.600 feridas.
O terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter atingiu a província oriental de Elaziğ, 550 quilômetros a leste de Ankara, capital da Turquia. Até o momento, das 15.496 casas inspecionadas, 381 desabaram, 631 devem ser demolidas com urgência, 3.379 estão consideravelmente danificadas, 296 estão parcialmente danificadas e 5.212 estão pouco danificadas, assinalou a Presidência de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD) da Turquia no último relatório publicado em seu site oficial.
Cerca de 45 pessoas foram resgatadas dessas edificações. Das 1.607 que foram aos hospitais em busca de ajuda, 1.539 pessoas tiveram alta, 68 continuam em tratamento médico e 13 estão em cuidados intensivos.
Em menos de 24 horas depois do desastre, um representante da Cáritas Anatólia chegou à região e começou a investigar a situação nas cidades de Malatya e Elaziğ, informou a agência de notícias ‘Asia News’.
O governo, AFAD e a Cruz Vermelha estão presentes em Elaziğ, onde os danos foram maiores. Embora esteja recebendo apoio de vários municípios e associações, muitos alimentos e ajuda de distintos tipos estão sendo desperdiçadas.
A ajuda e o resgate estão acontecendo de forma ocasional, por isso, em algumas áreas não chega o suficiente, assinalou ‘Asia News’.
O representante da Cáritas visitou algumas comunidades em torno de Elaziğ, em particular Pütürge e Doğanyol, localizada a 1.950 metros acima do nível do mar, onde foram instaladas tendas e a ajuda necessária foi distribuída, embora em outras áreas tenha chegado pouco apoio.
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Nesse sentido, informou-se que precisam de suprimentos básicos, como alimentos, fogões e roupas quentes, além de fraldas e alimentos especiais para crianças.
Até o momento, um total de 1.238 movimentos telúricos foram relatados após o terremoto, dos quais 22 têm magnitude superior a 4 na escala de Richter.
Publicado originalmente por ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
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