Lisboa, 3 de fev de 2020 às 13:00
Por ocasião da festa de São Brás, os portugueses de Vila Real retomam a curiosa tradição culinária das “ganchas”, um doce em formato de báculo.
Em Vila Real está situada a capela de São Brás, classificada como um Monumento Nacional desde 1910. E nos dais 2 e 3 de fevereiro, por conta da festa de São Brás, é comum encontrar as “ganchas” em barraquinhas pelo local.
A “gancha” é um doce feito de açúcar e água. Segundo consta, seria um instrumento usado para retirar objetos estranhos alojados na garganta e, ao mesmo tempo, teria um efeito calmante sobre a irritação e a inflamação da mesma.
Além disso, este doce, devido ao seu formato, também é associado ao báculo de São Brás, o padroeiro da garganta, que teria salvado um menino que estava sufocando por uma espinha de peixe.
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De acordo com a tradição, os rapazes costumam dar a “gancha” para as moças, como retribuição por outro doce típico de Vila Real que ganham delas no dia de Santa Luzia – 13 de dezembro –, o “pito”, feito a base de massa folheada, com recheio de doce de abóbora.
O “pito” tem o formato de uma espécie de curativo antigo que se colocava na vista, com pomada no meio. Nesse sentido, recorda-se que Santa Luzia é a padroeira dos olhos.
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Hoje é celebrado São Brás, padroeiro das enfermidades da garganta e dos laringologistas https://t.co/RmdtWHhT1V
— ACI Digital (@acidigital) February 3, 2020