RIO DE JANEIRO, 14 de fev de 2020 às 10:00
A torre e a fachada da Igreja de São Sebastião, em Varre-Sai (RJ), desabaram na noite de quinta-feira, 13 de fevereiro, após chuvas que atingiram a região; no momento do desmoronamento, não havia ninguém no templo, portanto, não há vítimas.
Em nota publicada na página de Facebook da Paróquia São Sebastião de Varre-Sai, o pároco, Pe. Rogério Cabral, assinalou que a fachada estava “já deteriorada pelo tempo e tão exigente de intervenções” e que “não suportou as intempéries do tempo que sobreveio sobre nossa região”.
De acordo com o sacerdote, “graças a Deus, não havia qualquer pessoa no local e ninguém ficou ferido”.
Rezemos pelos nossos irmãos em Varre-Sai (RJ). Fotos: Isabela Louvain Fabri Moraes pic.twitter.com/re1rMpSOrH
— ACI Digital (@acidigital) February 14, 2020
“É hora de unirmos forças porque a Igreja de Cristo, que somos todos nós batizados, agora mais do que nunca, tomará para si a missão de reconstruir da Matriz que é a expressão de nosso amor eclesial nesta cidade”, acrescentou, ao convocar “todos a rezarem e implorarem a misericórdia de Deus”.
Por sua vez, a Diocese de Campos – à qual pertence a paróquia de Varre-Sai – explicou que “diante da chuva, aliado ao estado de conservação, a torre da fachada da Igreja Matriz de São Sebastião” cederam. A área foi logo interditada e isolada por equipes dos bombeiros e da defesa civil.
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A Diocese, por meio de seu bispo Dom Roberto Ferrería Paz, afirma se unir “em oração a todos os fiéis da cidade de Varre-Sai, onde juntos reconstruiremos a Igreja Matriz de São Sebastião”.
Segundo a Diocese de Campos, em dezembro do ano passado, chegou a ser apresentado um projeto de reforma, ampliação e decoração do templo, porém, não deram início às obras porque o documento de autorização por parte dos órgãos ambientais ainda não havia sido liberado.
“A Igreja Matriz é a única da Diocese construída em área de preservação particular, pertencente à própria Paróquia, portanto, necessita de liberação ambiental, que ainda não tinha sido realizada, mesmo diante de todos os documentos já apresentados”, informa a nota, reforçando que “a Diocese de Campos acompanha o processo de reforma e reconstrução da Igreja”.
Além disso, assinala que, após esse desabamento, “os fiéis do município não estão desassistidos”, pois “todas as celebrações foram transferidas para a co-matriz de Santa Filomena, que foi reformada recentemente pelo pároco Pe. Rogério Cabral Caetano”.
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