REDAÇÃO CENTRAL, 17 de fev de 2020 às 05:00
No século XIII, sete jovens ricos provenientes da República Livre de Florença (hoje Itália) decidiram abandonar suas riquezas para se entregar a Cristo, seu Evangelho e à Virgem Maria.
Mais tarde, fundaram a Ordem dos Servos de Maria, e sua festa é comemorada neste dia 17 de fevereiro.
Este é o único caso na história da Igreja Católica no qual sete pessoas fundaram uma ordem religiosa.
No dia 15 de agosto de 1233 (festa da Assunção de Maria), a Virgem apareceu a eles e lhes pediu que renunciassem ao mundo e se dedicassem exclusivamente a Deus.
Foi então que Buonfiglio dei Monaldi (Bonfilho), Giovanni di Buonagiunta (Bonajunta), Bartolomeo degli Amidei (Amadeu), Ricovero dei Lippi-Ugguccioni (Hugo), Benedetto dell’Antella (Maneto), Gherardino di Sostegno (Sóstenes) e Alesio de Falconieri (Aleixo), que nesta época formavam uma confraria de leigos chamada Laudenses, repartiram todo o seu dinheiros entre os pobres e se retiraram ao Monte Senario, perto de Florença, para rezar e fazer penitência. Lá construíram uma Igreja e uma ermida, na qual levaram uma vida austera.
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Tempos depois, todos foram ordenados sacerdotes a pedido do Cardeal, delegado do Sumo Pontífice, exceto Santo Aleixo Falconieri, o mais novo deles, que por humildade quis permanecer sempre como irmão.
Em 1239, os sete fundaram a ordem religiosa dos Servos de Maria, após uma nova visão da Virgem na qual lhes disse para seguir as regras de Santo Agostinho e lhes mostrou um hábito negro, recomendando que o usassem em memória da Paixão de seu Filho.
Desde 1240, foram conhecidos como os Servitas e rapidamente estenderam seu trabalho apostólico por toda Florença, chegando a fundar vários conventos e igrejas.
As características desta organização são a grande devoção à Santíssima Virgem, a solidão e o retiro.
Os Servos de Maria foram reconhecidos pela Santa Sé em 1304. Sua memória é comemorada em 17 de fevereiro, dia em que, segundo consta, morreu o último de seus membros, Santo Aleixo Falconieri, no ano 1310.