Ao concluir a Audiência Geral desta quarta-feira, 26 de fevereiro, o Papa Francisco expressou novamente a sua proximidade às pessoas afetadas pelo coronavírus e às que trabalham para encontrar uma cura.

"Gostaria de expressar mais uma vez minha proximidade às pessoas que estão com coronavírus e aos profissionais de saúde que cuidam delas, bem como às autoridades civis e todos aqueles que estão trabalhando para ajudar os pacientes e deter a infecção", afirmou o Pontífice na Praça de São Pedro.

O Papa Francisco já havia expressado sua solidariedade às pessoas afetadas pelo COVID-19 em 26 de janeiro e 12 de fevereiro. Até então, o vírus estava focado na cidade chinesa de Wuhan, com alguns casos em outros países.

No entanto, segundo o relatório de 25 de fevereiro da Organização Mundial da Saúde, atualmente foram detectados casos do novo coronavírus em 34 países.

Em todo o mundo, há mais de 80.239 casos confirmados, dos quais 77.780 estão na China, onde 2.666 pessoas morreram. Fora deste país, há 2.459 casos confirmados, com 34 mortes.

Por sua vez, Bruce Aylward, líder da missão de especialistas da OMS na China, disse que o país asiático está controlando a epidemia, no entanto, afirmou que o resto do mundo "não está" preparado.

Aylward disse na terça-feira que “a conclusão unânime da equipe é de que a China mudou o curso da epidemia dentro do país. O que era um crescimento rápido, estabilizou-se e começou a cair mais rápido do que poderíamos esperar se estivéssemos observando as dinâmicas naturais deste tipo de casos”.

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"Centenas de milhares de casos foram prevenidos na China graças a essa intervenção agressiva", assinalou e exortou outros países a imitarem a estratégia da China.

Por sua vez, o Vaticano informou que os eventos em locais fechados foram cancelados como medida de precaução frente à disseminação do vírus na Itália, onde foram registrados 374 casos, com doze mortos e três pessoas curadas.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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