Vaticano, 9 de mar de 2020 às 12:00
A Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos anunciou que a próxima Assembleia Geral Ordinária abordará o tema da "igreja sinodal".
Especificamente, a XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos será em outubro de 2022 com o tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, segundo informou em 7 de março a Sala de Imprensa da Santa Sé.
Anteriormente, em 6 e 7 de fevereiro de 2020, realizou-se no Vaticano uma reunião do Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos na qual o Papa Francisco presidiu a sessão plenária da tarde de 6 de fevereiro.
Nesta sessão plenária, o secretário-geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, apresentou aos participantes os resultados das consultas realizadas pela Secretaria Geral sobre os possíveis temas para o próximo Sínodo.
Essas consultas foram realizadas ao longo do ano de 2019 nas diferentes Conferências Episcopais, nos Sínodos das Igrejas Católicas Orientais sui iuris, nos dicastérios da Cúria Romana e na União dos Superiores Gerais.
Naquela ocasião, a Sala de Imprensa da Santa Sé também informou que a razão pela qual a próxima Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos seria em 2022 era “garantir um maior envolvimento de toda a Igreja na preparação e celebração do próximo Sínodo Ordinário”.
Além disso, nesta reunião falou-se também dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos na Secretaria Geral depois da última Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, que foi celebrada em 2018, sobre os jovens, e sobre a ressonância da Exortação Apostólica pós-sinodal Christus vivit.
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Por último, o XV Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos dedicou parte de seu trabalho a refletir sobre as consequências do fenômeno da migração ativa nas diferentes regiões do planeta e emitiu um comunicado lamentando que “devido às guerras, às desigualdades econômicas, à busca de trabalho e de terras mais férteis, às perseguições religiosas, ao terrorismo, à crise ecológica etc., muitas pessoas sejam forçadas a mudar de um país para outro”.
Portanto, a nota oficial do Conselho do Sínodo dos Bispos confiou todos os afetados pela migração forçada a Maria, “Mãe da humanidade, que conheceu a dor de ter que deixar sua casa e seu país junto com sua família em busca de segurança e paz”.
Publicado orginalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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— ACI Digital (@acidigital) February 17, 2020