Vaticano, 31 de mar de 2020 às 11:30
O Papa Francisco nomeou hoje como núncio no Sudão e na Eritreia Pe. Luis Miguel Muñoz Cárdaba, até então Conselheiro na Nunciatura Apostólica da Turquia.
Padre Luis Miguel Muñoz nasceu em Vallelado, Segóvia (Espanha), em 1964. Formou-se em direito pela Universidade Complutense de Madri e ingressou no seminário maior de Toledo.
Foi ordenado sacerdote em junho de 1992 na Arquidiocese de Toledo. Posteriormente, foi enviado ao Pontifício Colégio Espanhol de Roma para concluir sua formação, onde obteve seu doutorado em Teologia Dogmática na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Em 1994, começou a colaborar com a Secretaria de Estado do Vaticano e, em 1999, ingressou na Pontifícia Academia Eclesiástica para fazer parte, em 2001, do Serviço Diplomático da Santa Sé.
Desde então, segundo assinala a Arquidiocese de Toledo, desempenhou sua missão nas Nunciaturas Apostólicas da Grécia, México, Bélgica, Itália, Austrália, França e Turquia.
Depois de tomar conhecimento de sua nomeação como núncio na Eritreia e no Sudão, o Arcebispo de Toledo, Dom Francisco Cerro, enviou uma carta na qual expressava sua “profunda alegria” e expressava sua gratidão ao Papa Francisco por ter “escolhido um membro de nosso presbitério para esse importante serviço perante as autoridades desses Estados”.
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Segundo explicou Dom Cerrro, essa nomeação é "histórica" porque "é a primeira vez que um sacerdote de Toledo realiza uma tarefa eclesial tão importante" e será "mais uma manifestação da colaboração de nossa igreja diocesana com as outras igrejas irmãs da Espanha, da América e de outros lugares do mundo. Sinal da dimensão missionária da nossa Arquidiocese de Toledo”.
Devido às circunstâncias de emergência de saúde atuais, não se sabe quando ocorrerá a ordenação episcopal de Mons. Luis Miguel Muñoz, mas o Arcebispo de Toledo destacou que lhe assegura a “sua lembrança e oração” “para que o Senhor o fortaleça, ilumine e acompanhe em seu novo serviço episcopal”.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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