Cartagena, 1 de abr de 2020 às 14:00
A Arquidiocese de Cartagena informou sobre o falecimento de Irmã Johana Rivera Ramos, que até o momento, é a vítima mortal mais jovem de coronavírus na Colômbia e a primeira religiosa a morrer por COVID-19 na América Latina.
Segundo meios locais, Irmã Rivera não estava na lista oficial de doentes de coronavírus, pois apenas após a sua morte que descobriram que estava com a doença.
Irmã Rivera, de 33 anos, é a primeira religiosa a falecer na Colômbia e a vítima mais jovem do país.
Segundo detalha a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Colômbia registrou 702 infectados pelo vírus e dez falecidos.
Johana Rivera Ramos nasceu em San Martín de Loba (Colômbia), estudou direito na Universidade Popular del Cesar, em Valledupar, e Teologia no Seminário Provincial de São Carlos Borromeo, em Cartagena.
O Arcebispo de Cartagena, Dom Jorge Enrique Jiménez Carvajal, assinalou que “ela se apaixonou pela Comunidade das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada nos anos de 2012 e 2013”, onde fez sua profissão religiosa na comunidade do Bairro de Santa Luzia, em 20 de janeiro de 2015.
Irmã Rivera trabalhou dois anos nas obras de caridade de sua Congregação no Peru, desde 2017. Segundo a revista Semana, a religiosa ajudou em uma comunidade de crianças surdas em Cusco e depois viajou para Lima, capital do país.
Em 2019, retornou à Colômbia, onde colaborou com a Pastoral Juvenil e a Pastoral Familiar Arquidiocesana, além de coordenar a Missão Permanente de sua Paróquia e trabalhar na obra de sua Congregação, em Arjona.
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Em 25 de março, realizaria sua profissão perpétua, mas adoeceu no domingo, 15 de março, com uma dor de garganta, que piorou, tendo que ser internada na clínica Madre Bernarda, em 22 de março, segundo os meios locais.
Finalmente, partiu para a casa do pai em 27 de março.
A Arquidiocese assinala que seu funeral foi acompanhado pela sua mãe, Ana, suas três irmãs biológicas, e pelas religiosas Maria José, Chelo e Ângela, que fazem parte de sua congregação e incentivaram Irmã Rivera a seguir a sua vocação.
“Irmã Johana, obrigada pelo testemunho de sua vida. Deixa-nos o bom perfume do seu amor por Jesus e pela Igreja. Sua vida: curta, alegre e fecunda”, concluiu o Arcebispo de Cartagena, Dom Jorge Enrique Jiménez Carvajal, em sua mensagem publicada no Facebook da Arquidiocese.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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