MADRI, 11 de set de 2005 às 22:27
O Bispo de Canárias, Dom Ramón Echarren, fez um enérgico chamado a denunciar a aqueles que valendo-se do poder em diversos campos sociais, culturais e políticos atentam contra a dignidade humana, sobre tudo a dos mais fracos, e “degradam a convivência democrática, tentando amordaçar à Igreja e aos cristãos”.
O Prelado fez esta exortação durante a Missa em honra à Virgem do Pinheiro, padroeira de Grande Canária, ante diversas autoridades civis e militares da região, entre eles o presidente do Governo do Canárias e representante do Rei para a ocasião, Adão Martín.
Em sua homilia, o Bispo pediu que se denuncie “aos que legislam contra a vida, contra a família e contra uma educação integral” e aos que legislam, apoiando com leis injustas, aos grupos de pressão que só procuram seu próprio poder e crescer em seu bem-estar”.
Dom Echarren solicitou aos presentes denunciar “tudo o que denigre e desumaniza ao ser humano para a salvação desses capitalistas carregados de egoísmo”. “Nossa Senhora a Virgem do Pinheiro nos diz que denunciemos, cheios de amor, sem agressividade, aos que constróem uma política que esquece aos mais fracos”, disse.
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Do mesmo modo, o Prelado pediu denunciar “aos que, desde os distintos poderes”, já sejam sociais, políticos, econômicos, judiciais, legislativos e mediáticos, “degradam a convivência democrática, tentando amordaçar à Igreja e aos cristãos, lhes negando o direito de expressão e procurando que a doutrina de Jesus não seja proclamada”.
Perdão para os que odeiam à Igreja
Em uma igreja abarrotada de paroquianos e representantes institucionais, Dom Echarren lamentou que a Igreja seja incompreendida e “tantas vezes insultada e caluniada”. Assim, arremeteu contra “o ódio e a incompreensão de não poucos capitalistas” que dirigem “sua agressividade contra a Igreja, com o desejo de destrui-la e de eliminar as mensagens do Evangelho”.
Entretanto, o Bispo ofereceu seu perdão, amor e diálogo aos que odeiam à Igreja” e pediu aos que acreditam no Senhor que devolvam “bem por mal” e que dialoguem “sem descanso”.